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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país está em guerra com a organização terrorista Hamas, após uma reunião realizada nesta sexta-feira (20) na sede do ministério, em Tel Aviv. Segundo Gallant, foi o Hamas quem iniciou o conflito, deixando Israel sem escolha e determinando assim o seu destino.
Gallant expôs aos membros do Comitê de Relações Exteriores e Defesa, presidido pelo membro do Knesset, Yuli Edelstein, os objetivos da atual campanha militar. Estes incluem a eliminação do Hamas e a destruição de suas capacidades militares e de governação, a eliminação da responsabilidade de Israel na Faixa de Gaza e o estabelecimento de uma nova realidade de segurança na região.
Em termos de estratégia, o ministro da Defesa explicou que o plano de ação será dividido em três fases, das quais a primeira já está em curso e consiste em uma campanha militar que inclui ataques e posteriores operações, com o objetivo de neutralizar os terroristas e destruir a infraestrutura do Hamas.
“Serão três etapas. Estamos agora na primeira fase: uma campanha militar que atualmente inclui ataques e que mais tarde incluirá manobras, com o objetivo de neutralizar os terroristas e destruir as infraestruturas do Hamas”, disse o responsável.
A segunda fase, de caráter intermediário, exigirá operações de menor intensidade destinadas a eliminar os “focos de resistência” ou últimos bastiões terroristas. “A segunda etapa, intermediária, exigirá operações de menor intensidade, com o objetivo de eliminar os ‘focos de resistência’”, indicou Gallant.
A terceira e última fase exigirá a eliminação completa da responsabilidade de Israel na Faixa de Gaza e a definição de uma nova realidade de segurança para os cidadãos israelenses. “A terceira fase exigirá a eliminação da responsabilidade de Israel pela vida na Faixa de Gaza e o estabelecimento de uma nova realidade de segurança para os cidadãos de Israel”, concluiu.
Por fim, Gallant afirmou que o dia 7 de outubro será lembrado como a data que marcou o início da destruição do Hamas, organização que, nas suas palavras, selou o seu próprio destino ao forçar Israel a entrar na guerra.