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Nesta quarta-feira (08), a Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que o fenômeno climático El Niño, que normalmente está ligado ao aumento das temperaturas, continuará pelo menos até abril de 2024, antecipando que o próximo ano será mais quente do que 2023.
Em sua atualização regular sobre o El Niño, a OMM disse que o El Niño, que normalmente sem mantém entre 9 e 12 meses e começou em meados de 2023, “contribuirá para o aumento ainda maior das temperaturas tanto na superfície da terra quanto nos oceanos”.
De acordo com relatório do secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o El Niño, que ocorre de forma periódica mas irregular (com intervalos entre 2 e 7 anos), “tem impacto na temperatura global especialmente no ano seguinte ao seu desenvolvimento, nesse caso em 2024”.
“Como resultado das temperaturas recordes da superfície e dos oceanos desde junho, 2023 deverá ser o ano mais quente já registrado, mas a previsão é de que o próximo será ainda mais quente”, alertou finlandês.
Taalas lembrou que isso não se deve apenas à influência do El Niño, mas também ao aquecimento global causado pelas emissões de gases de efeito estufa provocados pela atividade humana.