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Um trabalhador de uma empresa de eletricidade israelense foi morto por um míssil antitanque lançado do outro lado da fronteira libanesa, informou nesta segunda-feira a empresa, em meio ao aumento das tensões entre Israel e o Hezbollah, apoiado pelo Irã.
Shalom Aboudi, de 56 anos, foi morto na noite de domingo “por tiros do Hezbollah durante seu trabalho na área de Dovev”, a apenas 800 metros da fronteira libanesa, segundo a Israel Electric Corporation.
Anteriormente, as autoridades médicas e militares haviam informado que o ataque deixou inicialmente 14 feridos, entre eles Aboudi, que estava em estado crítico.
O míssil do grupo xiita libanês atingiu vários veículos ao norte da comunidade de Dovev. Os funcionários estavam reparando linhas danificadas por ataques anteriores do Hezbollah.
Segundo a empresa, Aboudi trabalhava na empresa há 34 anos.
Nesta segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel relataram que lançaram uma série de ataques contra postos do Hezbollah no sul do Líbano em resposta ao tiroteio ocorrido na noite de domingo.
Segundo o relatório, os alvos incluíam infraestruturas, depósitos de armas e um centro de comando.
Trocas de tiros quase diárias entre Israel e milícias no sul do Líbano já mataram pelo menos seis soldados israelenses e dois civis, segundo o exército.
Entre os mortos no Líbano estão pelo menos 70 membros do Hezbollah e 11 civis, segundo uma contagem da AFP.
Israel proíbe canal libanês Al Mayadeen, próximo ao Hezbollah
Os sites de um canal de televisão pró-Irã com sede em Beirute foram bloqueados em Israel por razões de “segurança”, disse um funcionário na segunda-feira, enquanto a guerra em Gaza levanta temores de um conflito regional.
O ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, afirmou que o gabinete de segurança aprovou medidas de emergência para evitar que Al-Mayadeen prejudicasse a segurança do Estado.
“Imediatamente após a aprovação do gabinete esta manhã, assinei a primeira ordem para bloquear os sites de Al-Mayadeen na Internet em Israel”, escreveu Karhi em sua página no Facebook.
“As transmissões e repórteres da Al Mayadeen servem organizações terroristas desprezíveis”, disse Karhi.
Não houve comentários imediatos de Mayadeen no Líbano, mas a correspondente israelense do canal disse à AFP que ela “cumprirá a lei”.
O ministro israelita disse ainda ter pedido ao chefe do comando central do exército que aplicasse a mesma medida na Cisjordânia ocupada.