As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram imagens das armas do grupo terrorista Hamas encontradas no hospital Al Shifa durante uma operação realizada pelas tropas israelitas em Gaza. Um relatório das IDF indicou que membros da unidade de elite Shaldag e outras forças da 36ª Divisão descobriram esse arsenal no centro de ressonância magnética de Al Shifa. Durante as buscas, as tropas encontraram uma sala contendo meios tecnológicos únicos, equipamento de combate e material militar utilizado pelo Hamas.
O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das FDI, observou que a operação também encontrou uniformes do Hamas jogados no chão do hospital, indicando uma tentativa de escapar disfarçados de civis. Ele enfatizou que essas descobertas demonstram que o hospital foi usado para atividades terroristas, violando o direito internacional.
יחידת שלדג ויחידות מיוחדות נוספות בפיקוד אוגדה 36, ממשיכות לפעול באופן ממוקד במרחב בית החולים שיפאא' בו הן סורקות אחר תשתיות ואמצעי טרור של ארגון הטרור חמאס >> pic.twitter.com/dTu2yrPsRp
— דובר צה״ל דניאל הגרי – Daniel Hagari (@IDFSpokesperson) November 15, 2023
As IDF alertaram que continuarão operando no hospital Al Shifa, considerado o principal centro de comando do Hamas, em busca de informações de inteligência e bens da organização. As tropas israelenses se retiraram do hospital na noite de quarta-feira, deixando medicamentos, comida para bebê e garrafas de água, conforme relatado por um jornalista da AFP.
Israel informou que suas forças realizaram uma operação seletiva e precisa contra o Hamas em um setor específico do hospital Al Shifa. Washington, a Cruz Vermelha e a Organização Mundial da Saúde pediram máxima cautela em relação aos civis. O Exército israelita afirmou ter levado incubadoras, comida para bebê e material médico para o hospital, facilitando evacuações em grande escala.
O governo israelita acusa o Hamas de usar o hospital Al Shifa para esconder sua infraestrutura de comando, uma alegação apoiada pela Casa Branca. Segundo a ONU, aproximadamente 2.300 pessoas estão no centro médico sem água nem eletricidade devido à falta de combustível para alimentar os geradores, gerando grande preocupação internacional com os civis presos no complexo.