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Grupo terrorista Jihad Islâmica anuncia a morte de refém israelense em Gaza

O grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina (PIJ), aliado do Hamas em Gaza, anunciou nesta terça-feira a morte de Hannah Katzir, uma mulher de 77 anos que foi sequestrada no kibutz Nir Oz, no sul de Israel, em 7 de outubro.

Abu Hamza, porta-voz do braço militar da Jihad Islâmica (Brigadas Al Quds), lembrou que há duas semanas os sequestradores demonstraram sua vontade de libertar Katzir, bem como o menor Yigal Yaakov, de 13 anos, por motivos humanitários. Ele garantiu que o “atraso” de Israel em chegar a um acordo levou à morte do refém.

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“Renunciamos a qualquer responsabilidade em relação aos reféns que mantemos, à luz do bombardeio contínuo e bárbaro de cada centímetro da Faixa de Gaza”, disse Abu Hamza em um breve comunicado divulgado pela rede Al Jazeera.

Este anúncio vem após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarar que “a guerra tem etapas” e que a possível libertação de reféns não significará o fim da campanha militar israelense para destruir as estruturas das milícias palestinas na Faixa de Gaza.

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Em 9 de novembro, as Brigadas Al Quds divulgaram um vídeo de sete minutos no qual Katzir e Yaakov apareciam pedindo sua libertação. Foi a primeira vez desde o início da guerra entre Israel e as milícias palestinas em Gaza que este grupo ofereceu a libertação de cativos e a primeira vez que divulgou imagens de reféns que mostravam que ainda estavam vivos.

Além do Hamas, a Jihad Islâmica disse inicialmente que mantinha cerca de 30 dos cerca de 240 prisioneiros mantidos em Gaza durante o ataque de 7 de outubro.

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Nas declarações do vídeo, onde ambos os reféns pareciam sofrer estresse e coação, e cuja localização ou estado de saúde não foram especificados, Katzir, 77 anos, e o menor Yigal Yaakov, 13 anos, pediram sua libertação, agradeceram à Jihad Islâmica pelas condições em que se encontravam e atribuíram a culpa de tudo ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Após a divulgação das imagens, Richard Hecht, porta-voz do Exército israelense, chamou o vídeo de “terrorismo psicológico da pior espécie”.

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Desde o início da guerra, há mais de um mês, o Hamas libertou quatro mulheres cativas, duas com cidadania americana e duas idosas israelenses, alegando razões humanitárias, após mediação do Egito e do Catar.

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