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Na cerimônia de posse realizada nesta quinta-feira (23), o empresário Daniel Noboa assumiu a presidência do Equador, com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Com 35 anos de idade, Noboa emergiu vitorioso no segundo turno das eleições em outubro, prometendo restabelecer a segurança e gerar empregos em meio aos desafios econômicos enfrentados pelo Equador desde o surgimento da pandemia de Covid-19, que levou milhares de pessoas a migrar.
Daniel Noboa Azín, que se autodeclara de centro-esquerda e conta com o apoio de forças de direita, assume a presidência com um expressivo respaldo popular de 74,4%, conforme indicado pela última pesquisa realizada em novembro. Este índice reflete a confiança da população equatoriana em sua capacidade de liderar o país.
O novo presidente, filho do magnata da banana Álvaro Noboa, inicia um mandato de 18 meses, período incomum para a gestão presidencial. Ele sucede o direitista Guillermo Lasso, que dissolveu o Congresso em maio e convocou eleições antecipadas para evitar um julgamento político por corrupção, instigado pela oposição majoritária na época.
Além da crise institucional, o Equador enfrenta desafios relacionados à violência das gangues de traficantes com alcance internacional, resultando em aproximadamente 3.600 assassinatos neste ano, de acordo com o Observatório Equatoriano do Crime Organizado.
Daniel Noboa, um equatoriano-americano de 35 anos com experiência como administrador, político e empresário, conquistou a vitória nas eleições extraordinárias de agosto de 2023. Anteriormente, ele foi deputado nacional de 2021 a 2023. Ao assumir a presidência, torna-se o líder mais jovem desde a restauração da democracia em 1979, desafiando a média de idade dos governantes no momento da posse, que era de 50 anos.
Seu índice de aprovação robusto, registrado em 74,4%, contrasta com a gestão anterior de Guillermo Lasso, que encerra seu mandato com uma taxa de aprovação de apenas 12,3%, segundo a última pesquisa de opinião.