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A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, capital do Iraque, foi atacada com duas rajadas de foguetes na manhã de sexta-feira (08), mas não houve vítimas. A informação foi dada por um porta-voz da embaixada.
Acredita-se que o ataque tenha sido realizado por milícias alinhadas ao Irã no Iraque, segundo o porta-voz. Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade.
Esse foi o 1º ataque de foguetes contra a embaixada desde que um grupo guarda-chuva de terroristas muçulmanos xiitas alinhados com o Irã iniciou ataques contra forças dos EUA em bases militares no Iraque e na vizinha Síria, em meados de outubro.
Os grupos terroristas, que operam sob a bandeira da Resistência Islâmica no Iraque, ligaram mais de 70 ataques deste tipo ao apoio de Washington a Israel no seu ataque devastador a Gaza.
“Apelamos novamente ao Governo do Iraque, como fizemos em muitas ocasiões, para que faça tudo o que estiver ao seu alcance para proteger o pessoal e as instalações diplomáticas e dos parceiros da Coligação”, disse o porta-voz da embaixada.
O primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, ordenou às agências de segurança que perseguissem os perpetradores, descrevendo-os como “grupos indisciplinados e sem lei que não representam de forma alguma a vontade do povo iraquiano”, afirmou um comunicado do seu gabinete.
Shia também disse que minar a estabilidade, a reputação do Iraque e atacar locais que o Iraque se comprometeu a proteger eram atos de terrorismo.
Explosões foram ouvidas perto da embaixada, no centro da capital do Iraque, por volta das 4h de sexta-feira.
Sirenes pedindo às pessoas que se protegessem foram ativadas, de acordo com vídeos do local nas redes sociais.
Além do seu pessoal diplomático no Iraque, os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados no país numa missão que visa aconselhar e ajudar as forças locais que tentam impedir o ressurgimento do Estado Islâmico.
“Reiteramos que nos reservamos o direito à autodefesa e à proteção do nosso pessoal em qualquer parte do mundo”, disse o porta-voz.