Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Na noite de quinta-feira (7), Hunter Biden foi formalmente acusado de nove crimes fiscais, marcando a segunda vez neste ano que o filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta acusações de um promotor especial encarregado de investigar seus empreendimentos pessoais e comerciais.
A principal acusação alega que Hunter Biden deixou de pagar quase US$ 200 mil em imposto de renda durante o ano de 2019. O procurador especial David Weiss, encarregado da investigação sobre os negócios de Hunter Biden, utilizou um grande júri federal em Los Angeles para reunir evidências relacionadas a possíveis acusações criminais.
Em outubro, Hunter Biden se declarou inocente das acusações federais de posse de arma no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Delaware, após ser retirado da investigação conduzida por Weiss, que durava anos.
O indiciamento desta quinta-feira precede a aguardada votação dos líderes republicanos da Câmara na próxima semana sobre uma medida que daria início formal a um inquérito de impeachment do presidente Biden, relacionado a possíveis ligações com os negócios de seu filho.
No início desta semana, James Comer, R-Ky., presidente do Comitê de Supervisão da Câmara, divulgou registros bancários obtidos por intimação, revelando que uma entidade pertencente a Hunter Biden realizava “pagamentos mensais diretos a Joe Biden”.
Comer atribuiu o indiciamento desta quinta-feira aos esforços de “dois bravos denunciantes do IRS, Gary Shapley e Joseph Ziegler”. Ele afirmou que o Departamento de Justiça tentou oferecer a Hunter Biden um acordo judicial sem precedentes, destacando a necessidade de uma investigação abrangente de todos os envolvidos nos esquemas de fraude e tráfico de influência dos Bidens.
A Casa Branca reiterou que o Presidente Biden não cometeu irregularidades e não tinha conhecimento dos negócios de seu filho. Os republicanos da Câmara alertaram Hunter Biden sobre as consequências por desacato ao Congresso se ele não testemunhasse a portas fechadas em 13 de dezembro. Hunter Biden insistiu em depor publicamente, alegando que os depoimentos privados são vazados seletivamente, distorcendo a verdade para desinformar o público.