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Israel recusa proposta de cessar-fogo na ONU, alegando que seria um perdão ao Hamas

Gilad Erdan

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O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, rejeitou nesta sexta-feira, durante a reunião extraordinária do Conselho de Segurança, a proposta de cessar-fogo na ofensiva israelense em Gaza. Ele argumentou que parar a ofensiva significaria “perdoar” o Hamas, afirmando que um cessar-fogo manteria o sofrimento para todos. Erdan acusou o Hamas de usar os habitantes de Gaza como escudos humanos na esperança de aumentar vítimas civis e forçar a ONU a pedir um cessar-fogo.

O embaixador também criticou a ONU, alegando duplicidade de critérios ao invocar o Artigo 99, mencionando que tal artigo nunca foi invocado para Ucrânia, Iêmen ou Síria. Erdan afirmou que a guerra defensiva de Israel é o catalisador para a invocação do Artigo 99, e que a paz só será alcançada quando o Hamas for eliminado.

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Anteriormente, o secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu o ataque terrorista do Hamas em território israelense como “brutal” e apelou a um cessar-fogo. Ele pediu a libertação imediata e incondicional de cerca de 130 reféns mantidos pelo Hamas, mas também destacou que a brutalidade do Hamas não justifica a punição coletiva do povo palestino. Guterres enfatizou que o direito internacional humanitário é vinculativo para todas as partes, mas também afirmou que as violações cometidas pelo Hamas não absolvem Israel de suas próprias violações.

A organização terrorista Hamas realizou um ataque em 7 de outubro contra cidadãos e o exército israelense, resultando em 1.200 mortes, estupros e mais de 200 reféns. As Forças de Defesa de Israel conduzem uma operação para acabar com o Hamas, envolvendo ataques aéreos e terrestres na Faixa de Gaza.

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