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Exército israelense mata três reféns por engano em Gaza

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Pelo menos um dos três reféns israelenses mortos por engano pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza, na sexta-feira (15), segurava uma bandeira branca. A conclusão é de uma investigação oficial preliminar, divulgada neste sábado (16).

Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), os três reféns podem ter fugido do cativeiro ou foram abandonados pelo Hamas. Eles apareceram em um prédio onde tropas israelenses estavam envolvidas em combates intensos, no bairro de Shejaiya, na cidade de Gaza.

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Um oficial israelense relatou que o grupo apareceu com um bastão com um pano branco amarrado. Todos estavam sem camisa. Naquele momento, um dos soldados identificou os reféns, mas outro “sentiu-se ameaçado e abriu fogo”, matando imediatamente dois e ferindo um.

Um comandante ordenou que os tiros parassem depois que “um pedido de ajuda em hebraico foi ouvido”. No entanto, algum militar atirou novamente, matando o terceiro refém.

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O representante do Exército de Israel descreveu a ação como “contra nossas regras de engajamento”, acrescentando que uma “investigação preliminar” estava sendo conduzida em “nível mais alto”.

As vítimas são Yotam Haim, de 28 anos, Alon Lulu Shamriz, de 26, e Samar Talalka, de 22.

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Nos últimos dias, Israel travou intensas batalhas contra terroristas do Hamas, que muitas vezes usam roupas civis casuais. Na quarta-feira (13), o país anunciou suas piores perdas em combate, com dez soldados mortos em 24 horas.

O Hamas invadiu cidades israelenses matando 1.200 pessoas e capturando 240 reféns no dia 7 de outubro. Israel lançou um contra-ataque, durante o qual as autoridades de saúde de Gaza afirmam que cerca de 19 mil mortes foram confirmadas.

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Durante uma trégua de uma semana no fim de novembro, o Hamas libertou mais de cem mulheres, crianças e estrangeiros mantidos em Gaza, em troca da libertação de 240 mulheres e adolescentes presos por Israel.

“Juntamente com todo o povo de Israel, inclino a minha cabeça em profunda tristeza e lamento a morte de três dos nossos queridos filhos que foram raptados”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em comunicado. “Meu coração está com as famílias enlutadas em seus momentos difíceis.”

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Mais de cem reféns ainda permanecem em Gaza. Alguns foram declarados mortos à revelia pelas autoridades israelenses.

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