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Drena Harris, residente em Indiana, nos Estados Unidos, compartilhou sua alegria ao ganhar US$ 500 (mais de R$ 2.470) em um jogo de raspadinha, postando a foto da cartela premiada em seu perfil no Facebook. No entanto, ao tentar resgatar o prêmio, uma surpresa desagradável a aguardava: descobriu que outra pessoa já havia recebido o dinheiro em seu lugar.
Um seguidor de seu perfil na rede social imprimiu a foto da cartela premiada, dirigiu-se a uma casa lotérica, mesmo sem o papel original, e persuadiu um funcionário a pagar os US$ 500. Para isso, além de contar com a sorte, talvez tenha usado um argumento convincente.
Os apostadores das Loterias Hoosier, marca da raspadinha comprada por Drena, sabem que prêmios de até US$ 600 podem ser resgatados em qualquer varejista associado que venda os jogos. Acima desse valor, as retiradas são feitas apenas em bancos ou escritórios de pagamento.
Pouco antes de Drena compartilhar a foto de sua cartela premiada, o caso de Paul Marshall, outro morador do estado, ganhou destaque. Ele havia comprado um bilhete do Powerball, um jogo das Loterias Hoosier, e ao conferir o resultado, percebeu que tinha direito a um prêmio de US$ 50 mil (quase R$ 250 mil).
Ao tentar resgatar o prêmio, enfrentou complicações devido ao atendente ter rasgado o bilhete original para evitar extravios. O caso foi levado ao alto escalão da empresa de loterias, que conseguiu reconstruir os acontecimentos por meio de imagens das câmeras de segurança.
Esse episódio pode ter influenciado o trabalhador que pagou o prêmio de Drena a outra pessoa. A comissão da empresa avaliou a situação, mas recusou-se a pagar novamente os US$ 500. “Não é uma decisão que gostamos, mas não podemos pagar algo duas vezes”, explicou Chuck Taylor, diretor de assuntos jurídicos da loteria.
Drena, então, buscou resolver o caso na Justiça. Contudo, enquanto aguardava a audiência com o juiz, a loja responsável pelo pagamento encerrou suas atividades, eliminando qualquer evidência que pudesse ser analisada, levando ao encerramento do caso.