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ONU acusa Israel de violar direitos humanos na Cisjordânia

Foto: Miguel Á. Padriñán/Pixabay

Relatório da ONU publicado nesta quinta-feira (28) apontou para uma “rápida deterioração” dos direitos humanos empregada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) na Cisjordânia.

A entidade cobrou uma “resposta imediata” das autoridades israelenses. O documento, idealizado pelo Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), afirma que 300 palestinos foram mortos na área ocupada desde o início da operação militar de 7 de outubro deste ano, sendo a maioria em decorrência das ações orquestradas por Israel.

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“O uso de meios e armas táticas militares em contextos de aplicação da lei, o uso de força desnecessária ou desproporcional e a aplicação de restrições de movimento amplas, arbitrárias e discriminatórias que afetam os palestinos são extremamente preocupantes”, disse o chefe do ACNUDH, Volker Türk.

“Apelo a Israel para que tome medidas imediatas, claras e eficazes para pôr fim à violência dos colonos contra a população palestiniana, para investigar todos os incidentes de violência por parte dos colonos e das Forças de Segurança Israelitas, para garantir a proteção eficaz das comunidades palestinas”, acrescentou Türk.

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De acordo com o gabinete do ACNUDH, foram registradas prisões arbitrárias em massa, prisões ilegais e denúncias de tortura e outras formas de maus-tratos aos cerca de 4.785 palestinos detidos na Cisjordânia.

“Alguns foram despidos, vendados e contidos durante longas horas com algemas e com as pernas amarradas, enquanto os soldados israelenses pisavam-lhes a cabeça e as costas, eram cuspidos, atirados contra paredes, ameaçados, insultados, humilhados e, em alguns casos, sujeitos a violência sexual e violência baseada de gênero”, denunciou o ACNUDH.

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A ocupação da Cisjordânia é justificada como uma medida preventiva contra os terroristas palestinos do Hamas.

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