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Putin aprova cidadania para estrangeiros no exército russo

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O presidente Vladimir Putin assinou um decreto que concede o direito de obter passaportes russos a estrangeiros que se inscrevam para servir nas Forças Armadas do país ou em outras unidades militares durante o conflito na Ucrânia, conforme informado pelo Kremlin em seu site na quinta-feira.

De acordo com o decreto, os familiares desses estrangeiros também terão o direito de obter a cidadania russa. Além disso, regras simplificadas de naturalização serão aplicadas aos estrangeiros dispensados do serviço militar durante os combates por motivos de saúde, ao atingir o limite de idade ou ao término do contrato.

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Os pedidos de obtenção de identidade russa para cidadãos estrangeiros devem ser considerados dentro de um mês após a apresentação dos documentos relevantes ao Ministério do Interior. O prazo pode ser estendido para até três meses caso alguns dados necessitem de verificação adicional, conforme estipulado no documento.

Esta medida, segundo Aleksandr Khinshtein, chefe do Comitê Estatal de Política de Informação da Duma, pode resolver o problema da extradição de estrangeiros que participaram na luta pela Rússia para outros países, onde poderiam ser punidos como ‘mercenários’, ressaltando que a Rússia não extradita seus próprios cidadãos.

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Os estrangeiros foram autorizados a assinar contratos com os militares russos desde novembro de 2022. No entanto, anteriormente, o caminho simplificado para a naturalização só se aplicava àqueles que se comprometessem com pelo menos um ano de serviço.

No mês passado, o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, informou que o número de “voluntários estrangeiros” que se juntaram às unidades militares do país aumentou sete vezes durante o ano passado, embora o número exato não tenha sido revelado.

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Também na quinta-feira, o Ministério da Defesa russo divulgou dados sobre mercenários estrangeiros que lutam do lado ucraniano. Segundo suas estimativas, mais de 13.500 soldados da fortuna chegaram ao país desde o início do conflito entre Moscou e Kiev em fevereiro de 2022. Um total de 5.900 mercenários foram mortos, enquanto mais de 5.600 fugiram do campo de batalha. Atualmente, o número de estrangeiros nas fileiras militares ucranianas é superior a 1.900, conforme indicado pelo ministério.

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