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Segundo lote de documentos de processo ligado a Jeffrey Epstein é divulgado

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Na quinta-feira, um novo lote de documentos relacionados ao caso de abuso sexual envolvendo o financista Jeffrey Epstein foi divulgado nesta quinta-feira (4). Esses 19 documentos adicionais, totalizando 327 páginas, somam-se aos mais de 900 anteriormente abertos na noite de quarta-feira. As revelações geraram um grande impacto online, chegando a travar o site do tribunal que hospeda os documentos.

Os documentos surgiram do processo movido por Virginia Giuffre, acusadora de Epstein, contra a socialite britânica Ghislaine Maxwell. Incluem trechos de depoimentos e moções relacionadas ao caso. Maxwell foi condenada em dezembro de 2021 por tráfico sexual e acusações similares por adquirir meninas adolescentes para Epstein.

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A divulgação acontece um dia após o primeiro grupo de mais de três dúzias de processos judiciais ter sido aberto, tornando públicos nomes de pessoas associadas a Epstein. Entre os mencionados nos documentos, destacam-se Príncipe Andrew, Donald Trump, Bill Clinton, Michael Jackson e David Copperfield, embora muitos não sejam acusados de má conduta sexual.

Os novos arquivos revelaram mais detalhes sobre Bill Clinton e o príncipe britânico Andrew, este último acusado de irregularidades. Além disso, foram mencionados uma longa coleção de e-mails de e para Giuffre e outros elementos.

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Em resposta a uma moção para anular uma intimação de uma repórter chamada Sharon Churcher, os advogados de Maxwell acusaram o jornalista de ajudar Giuffre a “inventar” acusações contra o príncipe Andrew e o advogado Alan Dershowitz, agindo como um “amigo”.

Churcher foi a única fonte de informações sobre a história original de Epstein contada por Giuffre, de acordo com o arquivo de resposta. Epstein foi acusado de forçar uma menor a ter relações sexuais com Dershowitz, um advogado de defesa criminal proeminente, que negou todas as acusações.

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Os nomes foram previamente lacrados em documentos de uma ação judicial de 2015 que Giuffre moveu contra Maxwell, processo que se arrasta há anos.

Em um dos documentos divulgados, um e-mail enviado por Giuffre sugere que Bill Clinton teria instigado a revista Vanity Fair a não publicar artigos sobre Jeffrey Epstein, seu “bom amigo”.

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Ghislaine Maxwell afirmou que a jornalista Sharon Churcher ajudou Virginia Giuffre a “inventar” acusações contra o príncipe Andrew. Os documentos também afirmam que o advogado Alan Dershowitz agiu como um “amigo”. Os advogados de Maxwell defenderam que Churcher deveria prestar depoimento como parte do caso.

Esta matéria está em processo de atualização; retorne para obter mais informações.

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