Mundo

Argentina e FMI chegam a acordo para refinanciar dívida de US$ 44 bilhões

Foto: Stockbyte/Getty Images

A Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram a um acordo para refinanciar a dívida de US$ 44 bilhões contraída pelo país em 2018. O acordo ainda não foi divulgado, mas o governo argentino informou que será anunciado nesta quarta-feira (10).

O anúncio do acordo ocorre após uma missão do FMI que esteve em Buenos Aires na semana passada para negociar os termos da renegociação. A dívida argentina é a maior já concedida pelo FMI a um país, e seu refinanciamento é considerado essencial para a recuperação econômica do país.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo informações do jornal argentino La Nación, o acordo prevê a liberação de US$ 3,3 bilhões à Argentina, que estavam bloqueados desde novembro do ano passado. A dívida será refinanciada em um período de 10 anos, com pagamentos mensais de US$ 4,4 bilhões.

O acordo é um alívio para a Argentina, que enfrenta uma grave crise econômica. O país tem uma inflação de dois dígitos e uma taxa de desemprego de 10%. O novo acordo com o FMI deve ajudar o país a estabilizar a economia e atrair investimentos estrangeiros.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O acordo foi costurado pelo ministro da Economia da Argentina, Luís Caputo, e pelo ministro da Casa Civil, Nicolás Posse. Os representantes se reuniram com emissários do FMI na segunda-feira (8) nos escritórios da Casa Rosada, sede do governo argentino.

A dívida da Argentina junto ao FMI é parte de um empréstimo de US$ 44 bilhões feito em 2018 pelo ex-presidente Mauricio Macri. Em 2022, para aliviar a situação econômica, o então presidente Alberto Fernández, fez um novo acordo com a instituição que permitiu a rolagem da dívida contraída pelo país na época. O contrato também determina que o país comece a pagar a dívida apenas em 2026.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile