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Equador: carro com três pessoas carbonizadas é encontrado em Guayaquil

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Na madrugada desta quarta-feira (10), a polícia do Equador encontrou um carro com três pessoas carbonizadas em um bairro de Guayaquil. As imagens divulgadas mostram um veículo vermelho com cinzas dentro e com corpos cremados. As autoridades ainda estão investigando para determinar a identidade das vítimas.

O evento ocorreu na Cooperativa 22 de Abril, na Ilha Trinitaria, ao sul de Guayaquil. No mesmo local, um ônibus também foi incendiado na manhã desta terça-feira (9). De acordo com informações coletadas pelo jornal Vistazo junto a testemunhas que estavam na área, um grupo de indivíduos explodiu o carro por volta das 22h do dia 9.

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(Divulgação)

Víctor Herrera, comandante da Polícia da Zona 8, à qual pertence Guayaquil, disse ao canal Visionarias que pelo menos 11 pessoas morreram nos acontecimentos violentos: “Oito delas têm motivação de tipo criminoso, uma é morte colateral e duas por morte interpessoal violência.” Herrera pediu que os cidadãos se informassem através de meios oficiais porque os criminosos procuram causar terror.

Desde segunda-feira (8), quando começaram os tumultos, têm sido compartilhadas gravações e informações antigas, falsas ou descontextualizadas. No entanto, apesar dos apelos das autoridades, as informações oficiais são escassas. Prova disso é que até a manhã desta quarta-feira (10) não se conhece a situação dos guias penitenciários sequestrados em cinco presídios do país.

A ministra do Governo e do Interior, Mónica Palencia, conversou com a mídia argentina Rádio Rivadavia e indicou que o chefe das Forças Armadas atuará como porta-voz encarregado de divulgar os números oficiais das vítimas: “Não temos baixas militares, mas tivemos que lamentar a morte dos nossos policiais.” Palencia refere-se à morte de dois agentes “vilmente assassinados por criminosos armados” na localidade de Nobol, na região de Guayas, que identificaram como Alex Taday e Luis Guanotuña. “Este é o sacrifício que juramos ao país e não descansaremos até encontrarmos os responsáveis ​​por este ato criminoso”, indicou a força policial através das suas redes sociais.

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Apesar das disposições governamentais que incluem o Estado de Exceção com toque de recolher e a declaração de conflito armado interno, durante mais de 24 horas contínuas, foram registrados pelo menos 40 eventos violentos em todo o país.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, através do Decreto Executivo 111, ordenou a realização de ações militares contra gangues locais que operam no território nacional, que ele descreveu como “atores não estatais beligerantes e organizações terroristas”. O chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, Jaime Vela Erazo, afirmou que todo grupo terrorista é um alvo militar.

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Setenta pessoas foram detidas no Equador em operações realizadas, até agora, a nível nacional, devido aos ataques e “atos terroristas” registados em diferentes partes do país, informou esta quarta-feira a Polícia.

Um dos acontecimentos mais relevantes do dia foi a apreensão de um canal de televisão enquanto este transmitia o seu sinal em direto. Durante a transmissão, um dos criminosos encapuzados falou diante das câmeras e disse: “Então você sabe que não deve brincar com as máfias.” Depois obrigaram um dos apresentadores a entrar ao vivo e pedir a saída da Polícia. O tiroteio começou imediatamente em meio a gritos dos trabalhadores. Unidades especiais da polícia recuperaram o controle do meio de comunicação e detiveram 13 sujeitos, entre os 16 e os 26 anos, que serão processados ​​por terrorismo, segundo o Ministério Público do Estado.

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