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Pelo Menos 139 pessoas continuam reféns em cinco prisões no Equador

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Quase três dias de incerteza se passaram desde o início dos motins nas prisões equatorianas, e o Serviço de Atendimento Integral do Equador (SNAI), responsável pelos presídios, informou que 125 membros do Corpo de Segurança e Vigilância Penitenciária e 14 funcionários administrativos permanecem retidos em cinco prisões do país.

A informação foi divulgada à imprensa pelo Serviço de Cárceles em 10 de janeiro às 13h35 (hora do Equador). Na segunda-feira, quando os motins começaram, o departamento de comunicação do SNAI indicou que havia reféns nas prisões de Loja, El Oro, Chimborazo, Cotopaxi e Azuay. No entanto, a informação desta quarta-feira assegura que as retenções ocorrem nas penitenciárias de Azuay, Cañar, Napo, Tungurahua e Cotopaxi. Quando questionado sobre o destino dos guias penitenciários retidos em Loja, El Oro e Chimborazo, o SNAI comunicou que “sete guias retidos nessas prisões foram libertados ontem”.

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Em uma entrevista, o presidente Daniel Noboa também forneceu informações imprecisas sobre a tomada de reféns nas prisões. Noboa afirmou: “Eles têm 40 ou 60 reféns em uma prisão”, mas os números não coincidem com as informações do governador de Azuay, Milton Benítez, que informou ontem que apenas na prisão de Turi, em Cuenca, há 49 guias penitenciários e 12 membros da equipe de cozinha.

A incerteza sobre o estado dos agentes penitenciários e funcionários retidos persiste. Desde 9 de janeiro, vídeos chocantes de execuções de guias prisionais circulam nas redes sociais. No entanto, a veracidade desses vídeos não foi confirmada, e ainda se aguarda um relatório oficial do governo. Sobre esses vídeos, Noboa afirmou que as organizações criminosas “divulgam imagens para amedrontar a população e para dobrar o Presidente da República, e isso não vai acontecer. Eu me solidarizo com as famílias. Estamos em um estado de guerra, e não podemos ceder”.

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Nas escassas comunicações sobre as retenções de guias, o SNAI tem reiterado que a Polícia Nacional e as Forças Armadas “continuam trabalhando articuladamente para a libertação de todo o pessoal nos centros penitenciários”. Nesta quarta-feira, Noboa foi enfático ao afirmar que seu governo não cederá aos ataques, intimidações e condições impostas pelos grupos de crime organizado. O presidente relatou que as gangues tentaram impor às autoridades que não transferissem os líderes criminosos de prisão e que não construíssem novas prisões em Santa Elena e Pastaza.

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