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A favor da independência, Lai Ching-te é reeleito presidente de Taiwan

O candidato do Partido Democrático Progressista (DPP), William Lai, foi eleito o novo presidente de Taiwan no sábado, apesar das ameaças da China de que sua eleição levaria à “guerra” e “decadência” para a ilha autônoma.

Lai, que obteve 41,6% dos votos, derrotou seu rival mais próximo, Hou Yu-ih, do Partido Kuomintang (KMT), que recebeu 33,4%.

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Pequim havia criticado Lai, atual vice-presidente, chamando-o de “separatista” perigoso. Na véspera da votação, o Ministério da Defesa chinês prometeu “esmagar” qualquer movimento em direção à independência de Taiwan, que a China comunista reivindica como sua.

Lai, do PDP, obteve 41,6% dos votos até agora, segundo dados oficiais da Comissão Eleitoral Central. Seu rival mais próximo, Hou Yu-ih, do partido oposicionista Kuomintang (KMT), ficou em segundo lugar.

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O populista Partido Popular de Taiwan (TPP) também ganhou destaque, com seu líder Ko Wen-je oferecendo uma “terceira via” anti-establishment.

Enquanto os resultados completos ainda são aguardados, os olhares atentos de Pequim e Washington, principal parceiro militar de Taiwan, estão sobre o desenrolar da situação, uma vez que ambas as superpotências disputam influência na região estrategicamente vital.

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William Lai, de 64 anos, destacou-se na campanha como defensor do modo de vida democrático de Taiwan, enquanto Hou Yu-ih, de 66 anos, do KMT, defendeu laços mais calorosos com a China.

O aumento da pressão militar chinesa sobre Taiwan nos últimos anos tem gerado preocupações sobre uma possível invasão. A presidente Tsai Ing-wen, que não pode concorrer novamente de acordo com a lei taiwanesa, atingiu o limite de dois mandatos de quatro anos.

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A China, que reivindica Taiwan como parte de seu território, já alertou que considera a “unificação” inevitável. Enquanto os taiwaneses votavam, caças chineses sobrevoavam a ilha, e a hashtag “eleições em Taiwan” foi bloqueada nas redes sociais chinesas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou a importância de “manter a paz e a estabilidade” através do Estreito de Taiwan durante uma reunião com um alto funcionário chinês em Washington, realizada horas antes da votação.

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