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Justiça dos EUA acusa Patrícia Lélis de se passar como advogada de imigração e dar golpe de 700 mil dólares em clientes

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Um grande júri federal dos Estados Unidos acusou a jornalista brasileira Patrícia Lélis de se passar falsamente por advogada de imigração e fraudar seus clientes em aproximadamente US$ 700.000 (cerca de R$ 3,4 milhões).

De acordo com a acusação, publicada na sexta-feira (12), Patricia De Oliveira Souza Lelis Bolin, 29 anos, residente em Arlington, fingiu ser uma advogada de imigração capaz de ajudar clientes estrangeiros a obter vistos E-2 e EB-5 para os Estados Unidos.

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O programa EB-5 proporciona residência permanente legal e possível cidadania, se um cidadão estrangeiro investir fundos substanciais – normalmente, um mínimo de 1 milhão de dólares – em empresas qualificadas que criam empregos nos Estados Unidos.

A acusação afirma que Lelis Bolin enganou pelo menos uma vítima, que pagou mais de US$ 135.000 em taxas de consultoria e investimentos falsos. Em vez de investir o dinheiro conforme prometido, Lelis Bolin supostamente o usou para pagar a entrada de sua casa em Arlington, reformas de banheiros e outras despesas pessoais.

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Ainda conforme a acusação, para encobrir o esquema e obter mais dinheiro, Patrícia Lélis alegadamente forneceu à vítima um tribunal distrital dos EUA fabricado, alegando um número de processo falso que a mostrava como advogada do litígio. Lelis Bolin não é uma advogada licenciada.

Ela também é acusada de ter falsificado formulários de imigração dos EUA, forjado múltiplas assinaturas e criado recibos falsos do projeto de investimento do Texas, todos os quais ela enviou por e-mail para uma vítima.

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Lelis Bolin também supostamente criou falsas personas associadas ao fundo de investimento do Texas e enviou e-mails desses indivíduos para tentar obter ainda mais dinheiro. A acusação alega que ela convenceu amigos a se passarem por funcionários do fundo de investimento do Texas em ligações e videochamadas com uma vítima.

Quando uma vítima finalmente se recusou a enviar-lhe mais dinheiro, Lelis Bolin supostamente ameaçou os pais da vítima com a remoção dos Estados Unidos e depois os encaminhou para uma agência de cobrança.

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Lelis Bolin é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Se for condenada, ela enfrenta uma pena máxima de 20 anos de prisão por fraude eletrônica, 10 anos por transações monetárias ilegais e dois anos adicionais de prisão por roubo de identidade agravado.

Outro lado

No Twitter, a jornalista confirmou ser o alvo do FBI. Na publicação, ela afirmou que “começou 2024 sendo “procurada” pelo FBI por mesmo o governo sabendo que estou em asilo politico em outro pais”

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“Olá twitter e várias pessoas que não conheço mas acreditam que eu devo explicaçoes de algo. Sim, o FBI no USA está me “procurando”. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada politica. Foram meses de perseguições e falsas acusações. Meu suposto crime: Não aceitei que me fizessem de bode espiatorio contra aqueles que considero como meus irmãos por cultural e principalmente por lado politico e sim, “roubei” todas as provas que puder para mostrar o meu lado da historia e garantir minha segurança. E esses documentos já foram entregues ao governo que me garantiu asilo politico. E agora publicamente e de forma Segura posso dizer: FUCK USA. E até que fim estou fora desse país de merda. Se quiser podem me matar, mas eu JAMAIS iria contra o meu proprio povo, ainda mais para dar informações ao USA. Agora vou ali curtir uma praia bem tranquila. Beijos e mais beijos.”

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