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Ataque aéreo na Síria mata quatro membros da Guarda Revolucionária do Irã

Pelo menos cinco pessoas, incluindo quatro integrantes das Forças Revolucionárias Iranianas (IRGC), morreram em um ataque aéreo contra um edifício residencial em um bairro do sudoeste da capital da Síria, Damasco. O corpo, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, é a força mais importante do regime de Teerã.

O ataque ocorreu contra um edifício de quatro andares no bairro damasceno de Mazzeh, uma zona de segurança onde se encontram várias sedes diplomáticas internacionais, incluindo as embaixadas do Irã e do Líbano, embora também haja edifícios residenciais. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o bairro em questão é conhecido por abrigar facções palestinas pró-iranianas e comandantes das Forças Revolucionárias Iranianas.

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O OSDH é uma ONG com sede no Reino Unido e com uma ampla rede de informantes na Síria.

“É certo que eles estavam mirando em altos comandantes” desses grupos, disse o presidente do OSDH, Rami Abdel Rahman.

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A informação foi confirmada pouco depois pelas próprias Forças Revolucionárias em um comunicado divulgado pela agência semioficial de notícias Tasnim, no qual elas acusaram diretamente Israel como responsável e apontaram também um número indeterminado de mortos entre as forças do governo sírio.

“Mais uma vez, o malvado e criminoso regime sionista invadiu a cidade de Damasco, a capital da Síria, e durante o ataque aéreo dos combatentes do regime invasor e usurpador, várias forças sírias e quatro conselheiros militares da república islâmica do Irã foram feitos mártires”, de acordo com a nota.

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O Exército israelense ainda não se pronunciou sobre este incidente.

Elementos das Forças Revolucionárias estão operando há anos com o regime sírio.

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Um jornalista da AFP viu que o edifício foi completamente destruído. Ao redor, havia ambulâncias, bombeiros e socorristas em busca de pessoas sob os escombros.

O bairro de Mazzeh também abriga escritórios da ONU, embaixadas e restaurantes.

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“O barulho foi semelhante ao de uma explosão de míssil, e minutos depois ouvi ambulâncias”, disse a AFP um morador da região.

A Forças Revolucionárias Iranianas (IRGC) se envolveu em distintos conflitos armados regionais. Os Estados Unidos a designaram como uma organização terrorista, devido às suas ações desestabilizadoras e seu apoio a grupos armados no Oriente Médio.

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No plano interno, a IRGC possui um arsenal de 120.000 efetivos em unidades terrestres, navais e aéreas, além de controlar a Força Quds, seu braço operativo no exterior. Essa divisão está vinculada ao treinamento e suporte a organizações terroristas como Hezbollah e Hamas. A nível econômico, a Guarda tem influência em setores-chave do Irã, como o petróleo e telecomunicações, acumulando receitas significativas.

A Força Quds desempenha um papel estratégico na expansão da influência iraniana na região, participando diretamente em conflitos na Síria e no Iraque e alinhando-se com o governo de Bashar al-Assad. Suas ações também têm propiciado o rejeição internacional e sanções por parte dos Estados Unidos, Arábia Saudita e Bahrein. A conexão da IRGC com atentados como os perpetrados contra a embaixada de Israel e a AMIA em Buenos Aires agrava sua imagem a nível global.

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Com informações do EP e da AFP

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