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Três soldados israelenses são mortos em emboscada na Faixa de Gaza

Três soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) foram mortos em uma emboscada na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, na segunda-feira (23). As vítimas foram identificadas como major David Nati Alfasi, 27 anos, natural de Bersebá; major Ilay Levy, 24 anos, de Tel Aviv; e capitão Eyal Mevorach Twito, 22 anos, morador de Beit Gamliel. Todos pertenciam ao 202º Batalhão de Pára-quedistas. Com essas baixas, o número total de soldados israelenses mortos desde o início da ofensiva militar na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, chega a 535.

No mesmo dia, as IDF lançaram uma nova ofensiva em nível de divisão no oeste de Khan Younis, marcando possivelmente os combates mais intensos desde o início de dezembro. A 98ª Divisão mobilizou recursos significativos, incluindo sete brigadas, artilharia, tanques e apoio aéreo, cercando o oeste da cidade, uma área que até então tinha sido amplamente evitada pelas IDF.

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A mensagem matinal das IDF sobre ataques aéreos extensos foi interpretada como uma preparação para facilitar o avanço das forças terrestres em novas áreas.

Dezenas de palestinos também morreram nas últimas horas na Faixa de Gaza, onde ocorrem intensos combates entre as forças israelenses e as milícias palestinas, especialmente na região de Khan Younis. Lá, as forças israelenses atacaram o bairro de Al Manara usando artilharia.

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As milícias palestinas confrontaram os soldados e o som de metralhadoras pôde ser ouvido, segundo o portal de notícias palestino Al Quds. Uma das áreas mais afetadas pela ofensiva israelense é a área ao redor do Hospital Nasser, o mais importante de Khan Younis. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida pelo impacto de um projétil israelense no bairro de Al Amal.

As milícias também relataram o lançamento de vários projéteis vindos do norte da Faixa de Gaza. O sistema antiaéreo israelense Iron Dome interceptou um desses foguetes.

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Além disso, o Exército israelense publicou vídeos mostrando o túnel recentemente encontrado em Khan Younis, onde afirmava que prisioneiros israelenses estavam detidos nas mãos do Hamas, e que acabou destruindo.

“Soldados da 98ª Divisão operaram num túnel subterrâneo em Khan Younis, onde foram encontrados reféns” e que tinha “830 metros de comprimento e 20 metros de profundidade”, informou o porta-voz militar Daniel Hagari num comunicado no domingo.

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O acesso ao túnel “estava cheio de armadilhas e no seu interior havia muitos obstáculos, explosivos, portas de correr e portas blindadas”, disse o exército.

Quando os soldados avançaram pelo túnel “encontraram vários terroristas”, que confrontaram e “eliminaram”, enquanto os reféns já tinham sido transferidos para outro local.

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Além disso, o Exército detalhou que na rede subterrânea havia “uma sala central, onde eram mantidos os reféns, bem como cinco celas com grades”, pontos onde as tropas “localizaram achados que indicavam a existência de reféns, informações de inteligência e armadilhas da organização terrorista Hamas”.

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