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As tropas israelenses afirmaram hoje ter matado dezenas de membros do Hamas em “ataques seletivos contra instalações militares” em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
“As tropas das Forças de Defesa de Israel realizaram ataques direcionados contra locais terroristas na área de Al Amal, em Khan Younis. Usando tiros precisos de franco-atiradores, eliminaram os membros do Hamas e desmantelaram sua infraestrutura e armamentos na área”, afirmou um comunicado militar na quinta-feira.
Pelo menos outros dez “terroristas armados” foram atacados pelas forças aéreas na área, enquanto outros militantes enfrentaram soldados israelenses “corpo a corpo” após um ataque aos centros de comando do Hamas, onde foram encontradas armas.
O Exército divulgou imagens mostrando um helicóptero atacando um prédio e matando homens armados que abriram fogo contra reservistas da Brigada Yiftah no centro de Gaza.
Por sua vez, os serviços de ambulância do Crescente Vermelho Palestino alertaram à meia-noite sobre a chegada de pacientes “gravemente feridos” ao hospital Al Amal, onde foram operados, “devido ao bombardeio israelense nos arredores do hospital”, relataram em rede social.
Sua internação ocorreu após três dias de cerco militar ao hospital, bem como à base do Crescente Vermelho em Khan Younis, que denunciou “o intenso bombardeio ao redor do hospital, o tiroteio e a chegada de veículos militares de todas as direções”, uma violação das Convenções de Genebra.
Ontem, pelo menos mais nove pessoas morreram e 75 ficaram feridas depois que dois projéteis de tanques atacaram um abrigo da UNRWA também em Khan Yunis, responsabilizado pela agência da ONU.
O Exército israelita garantiu mais tarde que, “após uma inspeção aos sistemas operacionais”, suas tropas não foram responsáveis pelo ocorrido, mas que estão realizando uma investigação sobre o sucedido.
No relatório sobre suas operações na Faixa nas últimas horas, o Exército também informou sobre “ataques precisos” no centro da Faixa de Gaza, em complexos militares do Hamas, onde ocorreram confrontos com milicianos que neles se escondiam e foram eliminados com um ataque da aviação israelense.
O grupo terrorista Hamas assumiu a responsabilidade pela morte de 21 soldados israelenses em um ataque com foguetes em Gaza.
O braço armado do grupo terrorista Hamas, as Brigadas Ezzeldin al Qassam, assumiu esta quinta-feira a responsabilidade pela morte de 21 soldados israelenses em um ataque com foguetes no centro de Gaza, onde as Forças de Defesa de Israel (IDF) preparavam a demolição de dois edifícios.
De acordo com um comunicado divulgado pelos terroristas no Telegram, seus combatentes esperaram que os engenheiros israelenses colocassem os explosivos e depois atiraram contra eles uma granada propelida por foguete.
“Os mujahideen estavam estacionados há semanas no leste do campo de refugiados de Al Maghazi, apesar dos intensos bombardeamentos. Eles não atacaram as forças que entravam no campo até verem um alvo valioso”, explicou uma fonte do Al Qassam.
O ataque ocorreu na segunda-feira, quando um tanque que protegia soldados israelenses foi atingido pelo projétil. Os militares pretendiam destruir dois edifícios que, segundo Israel, eram usados por terroristas.
(Com informações da EFE)