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Dia Internacional da Memória do Holocausto: EUA e Alemanha fazem apelo para enfrentar o antissemitismo

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou neste sábado a “enfrentar o antissemitismo e a violência alimentada pelo ódio”

“Hoje, no Dia Internacional em Memória do Holocausto, lamentamos um dos capítulos mais sombrios da história, quando seis milhões de judeus e muitas outras pessoas foram sistematicamente assassinadas. É nossa responsabilidade enfrentar o antissemitismo e a violência alimentada pelo ódio em todos os lugares”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter, acompanhado de um vídeo de uma reunião com sobreviventes do Holocausto na Casa Branca.

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“Estamos enfrentando o antissemitismo nas escolas, aumentando a segurança nos arredores dos centros judaicos e mais”, diz Biden no vídeo. “O silêncio é cumplicidade”, repete no final do vídeo.

Por sua vez, o chanceler alemão, Olaf Scholz, fez referência ao Dia em Memória do Holocausto e aplaudiu seus concidadãos por se mobilizarem contra a extrema direita.

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“Nossa responsabilidade por esse crime contra a humanidade cometido por alemães segue vigente”, declarou o social-democrata em um podcast transmitido no sábado, no qual também manifestou sua alegria por ver seu país “de pé”, com “milhões de cidadãos e cidadãs marchando pelas ruas”.

Há duas semanas, milhares de alemães se manifestam em todo o país contra as tendências radicais do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

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Este fim de semana estão previstas mais de 300 marchas, segundo a aliança cidadã Campact, uma das organizadoras do movimento.

“Há o triplo de manifestações que na semana passada, especialmente no leste da Alemanha”, indicou Campact no sábado em um comunicado. Nessa região, ex-RDA, o partido AfD obtém seus melhores resultados eleitorais.

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A Alemanha comemora todos os anos o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto no aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau pelos soviéticos, em 27 de janeiro de 1945.

Este ano, o 79º aniversário é celebrado em um contexto tenso, depois que o meio de investigação alemão Correctiv revelou, em 10 de janeiro, que membros da AfD discutiram a expulsão em massa de migrantes e “cidadãos não assimilados”, em uma reunião em novembro.

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A ministra do Interior, Nancy Faeser, comparou a reunião à “horrível conferência de Wannsee”, em 1942, na qual o regime nazista planejou o extermínio dos judeus europeus.

“‘Nunca mais’ exige que todos vigiemos. Nossa democracia não é um dom de Deus, está feita pelo homem”, alertou Scholz.

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Por que se comemora o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto

Em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas entraram no campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, o maior dos criados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e libertaram mais de sete mil prisioneiros que, apesar de não poderem se manter em pé pela desnutrição, as doenças que os deixaram agonizantes, conseguiram sobreviver ao acúmulo, as torturas e o trabalho forçado idealizado pelo regime de Adolf Hitler, que colocou em prática com mortífero sucesso sua “solução final”.

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Nesses campos de concentração foram assassinados mais de seis milhões de judeus no que se conhece como o maior extermínio humano da história: o Holocausto. Em sua memória, em 1º de novembro de 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou essa data como o Dia Internacional de Conmemoração em Memória das Vítimas do Holocausto.

O Holocausto não foi apenas produto da brutalidade da guerra, mas um programa genocida, ideologicamente planejado e executado pelas autoridades alemãs.

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(Com informações da AFP)

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