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O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, optou por manter as taxas de juros inalteradas nesta quarta-feira (31), mas indicou uma possível redução nos próximos meses, adotando uma postura mais branda em relação às preocupações com a inflação. O comunicado retirou referências a potenciais aumentos nas taxas de empréstimos e enfatizou outros riscos econômicos. O Comitê Federal de Mercado Acionário (FOMC) afirmou que não planeja reduzir a faixa-alvo até obter maior confiança na sustentabilidade do movimento da inflação em direção à meta de 2%.
“O Comitê não espera que seja apropriado reduzir a faixa meta até que tenha ganhado mais confiança de que a inflação está caminhando de forma sustentável para 2%”, disse o comunicado. Durante a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell, ele disse que os formuladores de políticas estão esperando para ver mais dados para verificar se as tendências estão se consolidando. “Queremos ver mais dados bons. Não é que estejamos procurando dados melhores, estamos procurando uma continuação dos bons dados que estamos vendo”, disse Powell.
Relatórios indicaram enfraquecimento no mercado de trabalho e nos salários. A ADP reportou a adição de 107.000 novos trabalhadores em janeiro, abaixo das expectativas, enquanto o índice de custo de emprego subiu apenas 0,9% no quarto trimestre, o menor aumento desde 2021. A inflação medida pelos preços do núcleo do índice de gastos pessoais para consumo (PCE) aumentou 2,9% em dezembro, atingindo o menor nível desde março de 2021.
Em uma decisão separada, o Fed anunciou mudanças na política de investimento para funcionários de alto escalão, ampliando o escopo de cobertura e exigindo verificações adicionais para garantir a precisão das divulgações, em resposta a controvérsias relacionadas à negociação de funcionários durante a pandemia de Covid.