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Conflito no Oriente Médio: EUA prometem mais ações militares contra grupos apoiados pelo Irã

Conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan

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O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou no domingo (4) que o país realizará novas ações militares contra grupos apoiados pelo Irã, aumentando a tensão no Oriente Médio. Entretanto, Sullivan insiste que os EUA não buscam um conflito mais amplo na região.

“O presidente foi muito claro desde o início, ou seja, quando as forças americanas são atacadas, nós responderemos, e já respondemos diversas vezes nos últimos meses”, disse Sullivan em entrevista ao programa “Meet the Press” da NBC News. Ele acrescentou que os ataques recentes dos EUA “não são o fim” da resposta militar em curso do presidente. “Pretendemos realizar ataques adicionais e ações adicionais para continuar enviando uma mensagem clara de que os Estados Unidos responderão quando nossas forças forem atacadas ou nosso povo for morto.”

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Ainda não está claro se os EUA realizarão ataques dentro do Irã.

“Não vou entrar no que descartamos ou não em termos de ação militar”, disse Sullivan em resposta à pergunta da moderadora Kristen Welker sobre se os EUA descartaram ataques dentro do Irã.

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“O que posso dizer é que o presidente está determinado a responder com força aos ataques ao nosso povo. O presidente também não está procurando por uma guerra mais ampla no Oriente Médio”, acrescentou.

Na sexta-feira, os EUA realizaram ataques de retaliação no Iraque e na Síria contra mais de 85 alvos ligados à Guarda Revolucionária do Irã e a militantes apoiados pelo Irã. Os ataques foram em resposta a um ataque de drone em 28 de janeiro contra uma base americana no nordeste da Jordânia, que matou três soldados americanos e feriu dezenas de outros. A base, conhecida como Torre 22, fica perto da zona desmilitarizada na fronteira entre a Jordânia e a Síria, e também está perto da fronteira com o Iraque.

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Um dia após esses ataques, os EUA e a Grã-Bretanha lideraram ataques contra 36 alvos dos Houthis no Iêmen, em uma segunda tentativa de desestabilizar ainda mais os grupos apoiados pelo Irã. Os Houthis, que têm estreitos laços com o Irã, têm disparado contra navios comerciais e de guerra no Mar Vermelho, dizendo que suas ações são em solidariedade com os palestinos em meio à guerra Israel-Hamas. Esses são “desafios distintos, mas relacionados”, disse Sullivan sobre o conflito crescente na região, que ele afirmou que a administração Biden está tentando prevenir.

O Irã negou envolvimento no ataque de drone na Jordânia, enfatizando que os militantes estão agindo de forma independente. O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou, no sábado, os ataques noturnos dos EUA no Iraque e na Síria.

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Quando questionado sobre o quão preocupado ele está com a possibilidade de forças apoiadas pelo Irã retaliar novamente contra as forças americanas, Sullivan respondeu: “Isso é sempre um risco… se virmos mais ataques, você verá mais respostas.”

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