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Operação internacional desmantela máfia albanesa: 30 presos por narcotráfico e lavagem de dinheiro

Em uma ação conjunta histórica, as autoridades policiais do Equador e da Espanha realizaram 57 mandados de busca e apreensão em ambos os países, resultando na detenção de 30 indivíduos ligados a uma sofisticada estrutura narcocriminal. Esta organização, responsável pelo tráfico de drogas entre o Equador e a Europa, além de lavagem de dinheiro, foi desarticulada após uma intensa investigação que durou dois anos.

O líder identificado dessa perigosa rede é o albanês Dritan Gjika, cujas conexões com o falecido Rubén Chérres, conhecido associado da máfia albanesa e amigo do cunhado do ex-presidente equatoriano, Guillermo Lasso, foram determinantes para a operação policial. A megaoperação, denominada Gran Fénix 13, mobilizou agentes policiais e procuradores equatorianos e espanhóis, resultando em prisões nas províncias equatorianas de Guayas, El Oro, Santa Elena, Cotopaxi, Pichincha e Azuay, e nas cidades espanholas de Barcelona, Málaga, Marbella e Valencia.

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Durante a operação, foram apreendidos 2.377 quilogramas de drogas, 450.000 euros em dinheiro, além de armas de fogo, veículos, bens e dispositivos móveis. As investigações revelaram que essa organização criminosa fazia pedidos de cocaína aos laboratórios produtores na Colômbia e coordenava a distribuição para a Europa, utilizando contêineres de banana contaminados como fachada para o transporte da droga.

As conexões entre Dritan Gjika e Rubén Chérres foram profundamente investigadas, revelando uma teia de corrupção que alcançava empresas públicas equatorianas. As revelações resultaram na instauração de um processo de impeachment contra o ex-presidente Lasso, que, apesar de dissolver o congresso e convocar novas eleições, não teve sua causa relacionada a Carrera e Chérres considerada constitucionalmente válida.

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Este desdobramento demonstra a firmeza das autoridades na luta contra o crime organizado e o narcotráfico, além de destacar a importância da cooperação internacional no combate a essas atividades ilícitas. O trágico desfecho com o assassinato de Chérres em março de 2023 ressalta a complexidade e a periculosidade dessas operações criminosas transnacionais.

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