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Netanyahu ordena evacuação de Rafah antes de possível invasão israelense em Gaza

Foto: Reprodução/Redes sociais

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou ao Exército que prepare um plano para evacuar a população de Rafah antes de uma esperada invasão israelense da cidade do sul de Gaza.

Netanyahu fez o anúncio na sexta-feira, após críticas internacionais ao plano de Israel de invadir a cidade populosa na fronteira com o Egito.

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Israel afirma que Rafah é o último reduto do Hamas e que precisa enviar tropas para completar seu plano de guerra contra o grupo terrorista palestino. No entanto, estima-se que 1,5 milhão de palestinos se abrigaram na cidade após fugir dos combates em outras partes de Gaza.

Netanyahu disse que uma “operação massiva” é necessária em Rafah. Ele especificou que pediu aos funcionários de segurança que apresentassem um “plano duplo” que incluiria a evacuação de civis e uma operação militar para “desmantelar” as unidades restantes do Hamas.

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Nesta sexta-feira, Israel bombardeou alvos em Rafah. O ataque ocorreu horas depois que funcionários da administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e agências de ajuda advertiram Israel a não expandir sua ofensiva terrestre em Gaza até a cidade, onde mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes do território buscou refúgio.

Os ataques aéreos durante a noite e na sexta-feira atingiram dois prédios residenciais em Rafah, enquanto outros dois locais foram bombardeados no centro de Gaza, incluindo um que danificou uma creche convertida em abrigo para palestinos deslocados. Pelo menos 22 pessoas morreram, segundo jornalistas da AP que viram os corpos chegarem aos hospitais.

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Biden afirmou na quinta-feira que a conduta de Israel na guerra, iniciada pelos ataques terroristas selvagens do Hamas em 7 de outubro, é “exagerada”, a crítica mais dura dos Estados Unidos até o momento ao seu aliado próximo e uma expressão de preocupação com o crescente número de mortes de civis em Gaza.

Os EUA sugeriram que o Hamas atacou Israel para evitar o acordo com a Arábia Saudita.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sugeriu na quinta-feira que o grupo terrorista Hamas realizou seu ataque sangrento contra Israel para frustrar um possível acordo de normalização de relações diplomáticas entre o Estado hebraico e a Arábia Saudita, e que agora Riad se recusa a continuar até a retirada das tropas israelenses de Gaza e até que um Estado palestino seja estabelecido.

Biden afirmou que, antes da escalada da violência, havia estado em contato com os sauditas e outros países árabes para obter um reconhecimento mútuo entre Israel e o reino saudita, em troca de certos compromissos de Washington.

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“Lembrem-se de que (…) justo antes de o Hamas atacar, estava em contato com os sauditas e outros para chegar a um acordo em que reconheceriam o direito de Israel a existir, o aceitariam como parte do Oriente Médio e o reconheceriam plenamente em troca de certas coisas que os Estados Unidos fariam. (…) Coincidentemente, foi nesse momento que isso explodiu. Não tenho evidências do que vou dizer, mas não é irracional suspeitar que o Hamas entendeu o que estava prestes a acontecer e quis evitar antes que acontecesse”, disse Biden em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

(Com informações de AP, Europa Press e EFE)

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