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Presidente de ONG é presa na Venezuela por supostos planos golpistas contra Maduro

A presidente da ONG Controle Cidadão, Rocío San Miguel, foi presa na sexta-feira, 9 de janeiro, pela Polícia política do regime chavista enquanto tentava sair da Venezuela, como parte de uma investigação sobre supostos planos golpistas contra o governo de Nicolás Maduro, conforme divulgado pela organização Provea através de uma mensagem na rede social X.

“Rocío San Miguel foi vítima de assédio, perseguição e discriminação pelo Estado venezuelano. Sua detenção constitui um fato MUITO GRAVE que evidencia o progressivo fechamento do espaço cívico e a determinação daqueles que governam em reprimir as vozes críticas”, denunciou a ONG.

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A organização Justiça, Encontro e Perdão também se pronunciou sobre a detenção arbitrária de San Miguel e destacou que “pessoas próximas à ativista afirmam desconhecer seu paradeiro mais de 24 horas após a detenção”.

Por sua vez, o partido da líder da oposição María Corina Machado, Vente Venezuela, afirmou que com essa ação “o regime continua atacando a sociedade civil como parte de um padrão sistemático de violações dos direitos humanos”.

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A detenção da também especialista em segurança está relacionada às investigações que o regime venezuelano está conduzindo em relação aos casos de conspiração denunciados por Maduro em 15 de janeiro durante a apresentação de seu relatório anual na Assembleia Nacional.

Até 24 de janeiro, 36 pessoas estavam detidas e 22 eram procuradas pela Justiça chavista por esses fatos, segundo informou o procurador-geral designado por Maduro, Tarek William Saab.

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Entre os acusados pelo regime chavista de estarem ligados a essas conspirações está a jornalista do Infobae Sebastiana Barráez, uma acusação que foi rejeitada pelo Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) e rotulada como “mais um grave atentado ao direito à liberdade de expressão, liberdade de informação e ao devido processo”.

Segundo esta organização, alguns funcionários de alto escalão do Ministério Público e autoridades do poder judiciário têm descumprido recomendações ou protocolos da ONU para se abster de continuar executando mecanismos que atentem contra a liberdade de expressão e o dever de investigar os crimes cometidos contra jornalistas, líderes sindicais, estudantes, políticos e defensores dos direitos humanos.

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O CNP repudiou a tentativa de continuar criminalizando repórteres, jornalistas, trabalhadores da imprensa e defensores dos direitos humanos, sem conhecimento ou acesso às evidências, sem respeito ao exercício do direito de defesa, à presunção de inocência e ao direito de designar advogados privados.

Por sua vez, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, informou a expulsão de mais de 30 militares da Força Armada Nacional Bolivariana envolvidos nessas conspirações, que incluíam a suposta tentativa de assassinato de Nicolás Maduro.

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(Com informações da Europa Press)

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