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Biden diz que trabalha em um acordo para libertar os reféns em Gaza por pelo menos seis semanas

Foto: Reprodução/President Biden/@POTUS/Twitter (X)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (13) que está trabalhando em um acordo para a Faixa de Gaza que incluiria a troca de reféns e um período de “bem comum imediato” para os palestinos.

“Os Estados Unidos estão trabalhando em um acordo de reféns entre Israel e o Hamas, que traria um período imediato e sustentável de bem comum a Gaza por pelo menos seis semanas”, disse Biden em uma declaração à imprensa na Casa Branca ao lado do rei da Jordânia, Abdullah II, com quem se reuniu antes do anúncio.

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Segundo Biden, essas seis semanas serviriam para “construir algo mais duradouro”.

O presidente americano disse que, durante o último mês, manteve contatos para “impulsionar” o acordo tanto com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, quanto com líderes do Egito e do Catar.

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“Os elementos-chave do acordo estão sobre a mesa, ainda há lacunas”, disse Biden, que acrescentou que “os Estados Unidos farão todo o possível para que isso aconteça”.

Biden também se referiu à operação militar que Israel planeja no enclave palestino de Rafah, dizendo que “não deve ser realizada sem um plano crível para garantir a segurança de mais de um milhão de pessoas refugiadas”.

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O presidente americano reconheceu que, desde o início da guerra há quatro meses, o povo palestino “sofreu dores e perdas inimagináveis”.

“Muitos dos mais de 27.000 palestinos mortos neste conflito eram civis e crianças inocentes. Incluindo milhares de crianças”, afirmou Biden, que acrescentou: “É de partir o coração”.

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A visita do rei da Jordania à Casa Branca foi a primeira desde o início da ofensiva israelense em Gaza em 7 de outubro e também desde o ataque de 28 de janeiro que matou três soldados americanos em território jordaniano.

A Casa Branca disse que o objetivo da reunião era discutir “a situação atual em Gaza e os esforços para alcançar um fim duradouro à crise”.

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O rei jordaniano, por sua vez, buscava promover o apoio internacional para um cessar-fogo imediato em Gaza e um horizonte político que leve a uma solução integral para o conflito.

Desde o início da guerra em 7 de outubro, mais de 28.300 palestinos morreram em ataques israelenses, segundo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

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Um alto funcionário da administração americana disse no domingo que, após semanas de diplomacia itinerante e conversas telefônicas, existe um marco para chegar a um acordo. O funcionário disse que a pressão militar israelense sobre o Hamas em Khan Younis nas últimas semanas aproximou o grupo militante de aceitar um acordo.

O rei jordaniano disse que a liderança de Biden é “chave para abordar este conflito”, ao destacar a difícil situação das dezenas de milhares de civis mortos e feridos nos combates.

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A Jordânia e outros estados árabes têm sido muito críticos com as ações de Israel e evitaram o apoio público a um planejamento de longo prazo sobre o que deve acontecer a seguir, argumentando que os combates devem terminar antes que tais discussões possam começar. Eles têm exigido um cessar-fogo desde meados de outubro, quando as baixas civis começaram a aumentar.

A postura de Biden marca uma mudança sutil, mas notável, para o presidente, que se opôs a um cessar-fogo permanente. Sua administração tem insistido que o Hamas não retenha o controle político ou militar sobre Gaza após a guerra, um objetivo fundamental da operação israelense para evitar que se repita o ataque de 7 de outubro que matou mais de 1.200 israelenses e fez cerca de 250 reféns.

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(Com informações da EFE e AP)

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