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Trump recorre a Suprema Corte em tentativa de garantir imunidade presidencial

(AFP via Getty Images)

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump (2017-2021), recorreu ao Supremo Tribunal nesta segunda-feira contra uma decisão de um tribunal inferior que determinou que o ex-presidente não tinha imunidade presidencial e deveria ser julgado por tentar reverter os resultados das eleições de 2020, instigando o ataque ao Capitólio.

Trump tinha até esta segunda-feira para contestar a decisão do tribunal de apelações do Distrito de Colúmbia, que em 6 de fevereiro passado argumentou que, ao deixar a Casa Branca, ele se tornou apenas um “cidadão” comum, não estando mais protegido pela imunidade que tinha no cargo.

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Agora, o caso está nas mãos do Supremo Tribunal, cujas decisões poderiam determinar se o ex-presidente será julgado em Washington antes das eleições de novembro.

No texto do recurso, seus advogados pediram aos juízes do Supremo que levassem seu tempo para examinar a questão da imunidade de Trump.

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“A afirmação (…) de que os presidentes têm imunidade absoluta contra processos criminais por seus atos oficiais apresenta uma questão nova, complexa e fundamental que merece uma consideração cuidadosa em recurso”, dizia o pedido.

A equipe jurídica do republicano tem tentado atrasar qualquer processo judicial contra ele, pois uma eventual vitória de Trump nas urnas sobre o atual presidente, Joe Biden, o colocaria como chefe do Executivo e lhe daria autoridade para ordenar que seu procurador-geral descartasse as acusações federais contra ele.

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A estratégia de Trump já teve sucesso e conseguiu manter o processo judicial contra ele por interferência eleitoral, presidido pela juíza do Distrito de Colúmbia, Tanya Chutkan, paralisado desde dezembro.

Embora o início do julgamento estivesse inicialmente previsto para 4 de março, essa data foi suspensa sem que uma nova tenha sido definida.

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Diante dos esforços de Trump, o procurador especial encarregado do caso, Jack Smith, está fazendo o possível para que o julgamento ocorra este ano.

Os juízes do Supremo, onde os conservadores têm maioria, já rejeitaram em dezembro um pedido de Smith para intervir na disputa sobre imunidade presidencial.

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Agora, diante do pedido de Trump, os juízes têm várias opções: recusar-se diretamente a considerar o caso, paralisar provisoriamente o processo judicial contra Trump enquanto debatem sobre a questão da imunidade presidencial, e também realizar uma audiência para ouvir os argumentos das partes.

Não há prazo para que os juízes do Supremo tomem uma decisão, embora seja provável que peçam a opinião da equipe de Smith antes de fazê-lo.

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Dos nove juízes do Supremo, três foram nomeados por Trump.

O de Washington é um dos quatro processos criminais que Trump enfrenta. Se o julgamento de Washington for adiado, o primeiro a ser realizado pode ser o que ele enfrenta em Nova York por supostos pagamentos irregulares à atriz pornô Stormy Daniels, marcado por enquanto para 25 de março.

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Além disso, em 20 de maio está agendado o processo na Flórida, onde Trump é acusado de ter armazenado ilegalmente material classificado em sua mansão em Mar-a-Lago.

Por fim, há o caso em que o Ministério Público do condado de Fulton (Geórgia) acusa Trump de tentar subverter os resultados eleitorais de 2020 nesse estado. A data para esse julgamento ainda não foi marcada.

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(Com informações da EFE)

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