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África do Sul fala em ‘apartheid contra palestinos’ e pede que Corte Internacional de Justiça considere ocupação israelense ilegal

Foto: Criador de Imagens Bing

Nesta terça-feira (20), a África do Sul pediu que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) emita um parecer jurídico não vinculante de que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal, argumentando que isso ajudaria nos esforços para chegar a um acordo.

A África do Sul acusa Israel de aplicar “uma versão ainda mais extrema do apartheid” contra os palestinianos na Cisjordânia do que a África do Sul tinha contra os negros antes de 1994.

Representantes da África do Sul abriram o 2º dia de audiências na CIJ, também conhecida como Corte Mundial, em Haia.

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A audiência segue uma solicitação feita em 2022 pela Assembleia-Geral da ONU para um parecer consultivo, ou não vinculante, sobre a ocupação israelense na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e da Faixa de Gaza. Mais de 50 países apresentarão argumentos até o dia 26 de fevereiro.

Na segunda (19), representantes palestinos pediram à mais alta corte da ONU que declarasse ilegal a ocupação de seu território por Israel, dizendo também que o parecer consultivo da corte poderia contribuir para uma solução de dois Estados e uma paz duradoura.

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Israel não está participando das audiências, mas enviou uma declaração por escrito, dizendo que um parecer consultivo seria prejudicial para a obtenção de um acordo negociado com os palestinos.

Foi solicitado ao painel de juízes da CIJ que analisasse a “ocupação, assentamento e anexação… por Israel, incluindo medidas destinadas a alterar a composição demográfica, o caráter e o status da Cidade Santa de Jerusalém, e a adoção de legislação e medidas discriminatórias relacionadas”.

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Espera-se que os juízes levem cerca de 6 meses para emitir um parecer sobre a solicitação, que também pede que eles considerem o status legal da ocupação e suas consequências

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