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Trump recorre contra multa de US$ 454 milhões em caso de fraude

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou com recurso nesta segunda-feira (26) contra uma decisão de um juiz de Nova York que o condenou a pagar uma multa de US$ 454 milhões, cerca de R$ 2,3 bilhões, em um caso de fraude financeira. A decisão do juiz Arthur Engoron, proferida em 16 de fevereiro, acusou Trump de inflar o próprio patrimônio para obter empréstimos mais vantajosos. A defesa do republicano pediu à Corte de Apelações de Nova York a anulação do veredicto, alegando que o juiz agiu com excesso e cometeu erros legais ou factuais.

O julgamento, que durou três meses, resultou não apenas na multa milionária, mas também na proibição de Trump ocupar cargos de destaque em empresas de Nova York por três anos, além de vetar sua capacidade de buscar empréstimos junto a bancos registrados no estado.

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Os advogados de Trump argumentam que o juiz Engoron ultrapassou os limites de sua jurisdição e cometeu erros legais durante o processo. A decisão da corte de segunda instância poderá suspender o pagamento da multa enquanto analisa o recurso, um processo que pode se estender por anos.

Donald Trump, por sua vez, nega qualquer irregularidade e afirma ser vítima de perseguição política. Este caso de fraude em Nova York é apenas um dos desafios legais enfrentados pelo ex-presidente, que também está envolvido em quatro acusações criminais, incluindo uma relacionada à tentativa de reverter o resultado das eleições de 2020 e outra ligada ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

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Entre os ativos inflados de Trump, que variam de US$ 812 milhões a US$ 2,2 bilhões, estão o resort Mar-a-Lago na Flórida, sua cobertura na Trump Tower em Manhattan, entre outros edifícios e campos de golfe. Seus filhos, Donald Jr. e Eric, também foram citados no processo e foram condenados a pagar US$ 4 milhões cada pelos lucros pessoais obtidos na fraude.

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