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Terrorista de extrema-esquerda é presa em Berlim após 30 anos foragida

A terrorista da Fração do Exército Vermelho (RAF), Daniela Klette, foi presa em Berlim após mais de 30 anos foragida. A mulher, de 65 anos, foi detida sem resistência no bairro berlinense de Kreuzberg na segunda-feira (26). As informações são da Deutsche Welle.

Klette era membro da “terceira geração” da RAF, organização terrorista de extrema-esquerda que atuou na Alemanha entre as décadas de 1970 e 1990. Ela é suspeita de participação em diversos crimes, incluindo o ataque a tiros contra a antiga embaixada dos Estados Unidos em Bonn em 1991 e o atentado a bomba contra uma prisão em Weiterstadt em 1993.

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Após a dissolução da RAF em 1998, Klette e outros dois companheiros – Ernst-Volker Staub (hoje com 69 anos) e Burkhard Garweg (55 anos) – passaram à clandestinidade. O trio era conhecido como “aposentados da RAF” e era procurado pelas autoridades alemãs há décadas.

Prisão e Repercussão

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A prisão de Klette foi recebida com entusiasmo pelas autoridades alemãs. A Ministra Federal do Interior, Nancy Faeser, descreveu a ação como um “grande sucesso para a polícia e as autoridades”. “O Estado de Direito demonstrou sua perseverança e firmeza. Ninguém deve se sentir seguro na clandestinidade”, disse ela.

Investigações e Crimes da RAF

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Nos últimos meses, novas provas surgiram sobre o paradeiro de Klette e seus comparsas. Em fevereiro, o Ministério Público de Verden divulgou que os três estavam na lista dos mais procurados da Europol desde 2020.

A “terceira geração” da RAF foi responsável por diversos crimes, entre eles o assassinato do presidente do Deutsche Bank, Alfred Herrhausen, em 1989. A organização terrorista executou pelo menos 33 assassinatos, feriu outras 200 pessoas e realizou diversos sequestros e atentados a bomba.

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