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Identificado atirador responsável por ataque em posto de gasolina na Cisjordânia

Israel identificou o atirador que, na manhã desta quinta-feira (29), abriu fogo em um posto de gasolina perto do assentamento de Ely, na Cisjordânia, matando dois cidadãos israelenses. Com base em relatos palestinos, a agência de segurança interna, Shin Bet, relatou que o indivíduo, que foi abatido no local, era Muhammad Manassera, um oficial de 31 anos das forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e residente do campo de refugiados de Qalandiya, nos arredores de Jerusalém. Também foi informado que ele esteve preso em uma prisão israelense entre 2018 e 2019 por acusações relacionadas ao uso de armas.

O ataque terrorista deixou duas vítimas, ambos homens, um de 20 e outro de 40 anos, informou o serviço de emergência Magen David Adom (MDA). Após o incidente, foram ativados alarmes de suposta infiltração na área e as autoridades estabeleceram um cordão de segurança, mas não houve outros incidentes ou mais vítimas relatadas.

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No entanto, este não foi o primeiro ataque no local. Em junho de 2023, dois membros do Hamas haviam realizado um ataque que também resultou na morte de civis israelenses, naquele caso, quatro deles. Em resposta, dias depois, o Exército israelense lançou uma operação militar em grande escala em Jenin, um dos redutos das milícias palestinas no norte da Cisjordânia, com o objetivo de desmantelá-las.

A ofensiva desta quinta-feira ocorreu apenas um dia após relatos de que várias pessoas morreram em Gaza durante incidentes relacionados à distribuição de ajuda humanitária.

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O episódio ocorreu por volta das quatro da manhã, quando cerca de 30 caminhões carregados com produtos chegaram à costa da cidade de Gaza para abastecer os palestinos do bairro de Rimal. Após passar pelo posto de controle israelense, segundo imagens aéreas confirmaram, milhares de pessoas se lançaram sobre os veículos.

Como é comum nesses casos, a versão do Hamas e de Tel Aviv sobre o que aconteceu em seguida não coincidem. Os terroristas acusam o Exército de abrir fogo contra a multidão, enquanto as Forças de Defesa afirmam que, como resultado dessa “estampida”, muitos civis morreram, incluindo aqueles atropelados pelos caminhões. Israel afirmou que dez deles perderam a vida devido aos disparos de advertência ao ar feitos pelas tropas.

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“Os caminhões de ajuda se aproximaram demais de alguns tanques do Exército que estavam na área e a multidão, composta por milhares de pessoas, atacou os caminhões”, disse uma testemunha à agência AFP, enquanto o porta-voz do escritório do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Avi Hyman, acrescentou que “os caminhões de ajuda foram subjugados pelas pessoas que tentavam saqueá-los e os motoristas se lançaram sobre a multidão, acabando por matar dezenas de pessoas”.

Ao mesmo tempo, o Exército relatou mais avanços em sua ofensiva no enclave palestino. Nas últimas horas, as tropas celebraram sua chegada ao “Quarto 6”, o esconderijo subterrâneo de Yahya Sinwar. Trata-se de um espaço projetado para resistir a cercos, totalmente equipado com pessoal militar, linhas de comunicação e sistemas de segurança, e perfeito para passar longos períodos de tempo, se necessário.

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No entanto, ao invadir este bunker, as Forças de Defesa não conseguiram encontrar o líder terrorista, pois ele conseguiu escapar a tempo.

AFP

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