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Dia Internacional da Mulher: Campanha Busca Desmitificar a Saúde Sexual Feminina

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“Investir nas mulheres, acelerar o progresso” é o lema de 2024 no Dia Internacional da Mulher. Segundo as Nações Unidas, “investir nelas pode impulsionar a mudança e acelerar a transição para um mundo mais saudável, seguro e igualitário para todos”. Embora tenham sido alcançados avanços políticos, culturais e econômicos, ainda há muito a ser feito.

“A cada uma hora uma mulher morre em decorrência do câncer de colo do útero/cervical no Brasil, sendo que se trata de uma doença que possui prevenção, por meio da vacinação e o acompanhamento com profissionais da saúde. Cabe a nós disseminar informação e contribuir para a eliminação deste câncer”, afirmou Fernando Cerino, diretor de Vacinas Privado da MSD Brasil.

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Natalia Haag, diretora nacional de teste e prevenção de HIV da AHF Argentina (AIDS Healthcare Foundation), destaca que a prevenção é tudo o que evita a propagação do vírus e o desenvolvimento de infecções e doenças. “É necessário conscientizar sobre a importância de fazer exames médicos e procurar um diagnóstico e tratamento oportunos. A idade e a situação socioeconômica não deveriam ser uma barreira para o acesso à saúde sexual de forma integral”, afirma.

Diante dessa realidade, a AHF criou seu programa Girls Act, que trabalha em 40 equipes de países da AHF, para ajudar as pessoas a se manterem livres do HIV (ou em tratamento se forem HIV positivas), não abandonarem seus estudos e evitarem gravidezes não planejadas.

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“Girls Act, uma iniciativa liderada por pessoas, promove a liderança e a confiança para assumirem o controle de sua saúde, fortalecer habilidades fundamentais para a vida e desenvolver compromisso e ativismo comunitário”, afirmam em seu portal GirlsAct.org.

Receber um diagnóstico precocemente pode fazer a diferença na qualidade de vida; o câncer de colo de útero pode ser curado se diagnosticado e tratado em estágio inicial. Além disso, pessoas que vivem com HIV têm seis vezes mais chances de desenvolver câncer de colo de útero, portanto, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) deve ser abordada de maneira abrangente.

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“O HIV enfraquece as defesas que contribuem para evitar outras infecções. Além disso, na Argentina, a vacinação para prevenir o câncer cervical faz parte do calendário de vacinação e, se detectada a tempo, pode ser curada”, explica o Dr. Miguel Pedrola, Diretor Científico para a América Latina e o Caribe na AIDS Healthcare Foundation.

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