Mundo

Líder da Al-Qaeda no Iêmen morre, diz grupo terrorista

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

O chefe da filial da Al-Qaeda no Iêmen faleceu, anunciou o grupo terrorista na noite de domingo (10), sem fornecer detalhes sobre as circunstâncias ou data da morte.

Os Estados Unidos ofereciam uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Jalid al-Batarfi, que liderava a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA). Considerada há muito tempo como o braço mais perigoso da organização terrorista, a AQPA ainda opera após a morte do fundador Osama bin Laden.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A Al-Qaeda divulgou um vídeo mostrando al-Batarfi envolto em um sudário fúnebre feito com a bandeira branca e preta da organização. O vídeo não ofereceu detalhes sobre a causa da morte, e seu rosto não apresentava sinais de traumas. Estima-se que al-Batarfi tivesse pouco mais de 40 anos.

“Deus levou sua alma enquanto ele buscava pacientemente sua recompensa e se mantinha firme. Ele migrou, se estabeleceu e travou a jihad em Sua honra”, disseram os milicianos no vídeo, de acordo com o Grupo de Inteligência SITE.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os terroristas não forneceram detalhes sobre a causa da morte e não havia sinais claros de trauma em seu rosto. Acredita-se que al-Batarfi tivesse cerca de 40 anos.

O anúncio foi feito na véspera do Ramadã, o mês sagrado muçulmano de jejum que começa no Iêmen na segunda-feira (11).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No comunicado, o grupo informou que Saad bin Atef al-Awlaki assumirá a liderança. Washington oferece uma recompensa de US$ 6 milhões por sua captura e afirma que al-Awlaki “exortou publicamente a ataques contra os Estados Unidos e seus aliados”.

O governo dos EUA considera a filial da Al-Qaeda no Iêmen como a mais perigosa da rede terrorista desde que, em 2009, tentou realizar um ataque a um avião comercial que voava sobre os Estados Unidos. A AQPA também reivindicou a responsabilidade pelo ataque mortal contra o semanário satírico Charlie Hebdo em Paris em 2015.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Al-Batarfi assumiu o controle da Al-Qaeda na Península Arábica em fevereiro de 2020. Ele sucedeu ao líder Qassim al-Rimi, que morreu em um ataque de um drone americano ordenado pelo então presidente Donald Trump. Al-Rimi havia reivindicado a responsabilidade pelo ataque de 2019 à Estação Aeronaval dos EUA em Pensacola, na Flórida, onde um saudita que treinava para ser piloto matou três marinheiros americanos.

Nascido em Riad, Arábia Saudita, al-Batarfi viajou para o Afeganistão em 1999 e lutou ao lado do Talibã durante a invasão liderada pelos Estados Unidos. Ele se juntou à Al-Qaeda na Península Arábica em 2010 e liderou as forças que tomaram a província iemenita de Abyan, de acordo com o governo dos EUA.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em 2020, surgiram alegações de que al-Batarfi havia sido preso, mas posteriormente foram desmentidas. Em 2021, ele se referiu à invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro como “apenas a ponta do iceberg do que lhes acontecerá, se Deus quiser”.

Segundo estimativas fornecidas à ONU, as forças totais da AQPA variam entre 3.000 e 4.000 combatentes ativos e membros passivos. De acordo com a ONU, o grupo obtém dinheiro assaltando bancos e casas de câmbio, além de contrabandear armas, falsificar moedas e realizar resgates.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Com informações da AP

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile