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Presidente dos Bispos do Haiti Alerta para Risco de Guerra Civil no País

O presidente da Conferência Episcopal do Haiti, Max Leroy Mésidor, emitiu um comunicado alertando que o país caribenho está caminhando “perigosamente para a guerra civil”, enquanto gangues controlam as ruas e a segurança piora.

Segundo o prelado, “as forças policiais haitianas são impotentes diante de gangues bem armadas que se tornaram um exército organizado”.

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O arcebispo de Porto Príncipe também afirmou que a Igreja Católica se tornou um dos alvos das gangues e dos sequestros: “Há sequestros por toda parte. Seja rico ou pobre, intelectual ou analfabeto, qualquer um pode ser sequestrado. É uma ditadura, uma praga que precisa ser combatida”.

Além disso, destacou que a vida se tornou extremamente perigosa para os bispos haitianos, especialmente nas áreas controladas pelas gangues, como a capital, Porto Príncipe: “Estamos tentando trabalhar e testemunhar juntos. Não é fácil, mas devemos levar nossa cruz e seguir a Cristo, especialmente durante este tempo de Quaresma”.

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Mésidor enfatizou que as principais vias da capital haitiana estão sob controle das gangues: “Eu mesmo não consigo visitar dois terços da minha diocese porque as estradas estão bloqueadas”.

Apesar das dificuldades e dos perigos, a Igreja haitiana continua seu trabalho mostrando grande resistência: “Nosso povo quer viver”, garantiu, enfatizando que a principal missão da Igreja no Haiti é manter “viva a esperança”.

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Reunião na Jamaica busca transição política

Vários líderes da Comunidade do Caribe (Caricom), juntamente com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a chanceler mexicana, Alicia Bárcena, e representantes da ONU, França e Canadá, se reunirão nesta segunda-feira na Jamaica para avançar em direção a uma transição política no Haiti que ajude a resolver a atual crise.

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O encontro é liderado pelo presidente rotativo da Caricom e mandatário do Suriname, Irfaan Ali, que, em sua última atualização sobre as negociações com as partes haitianas, falou de “avanços consideráveis”, mas sem resultados definitivos.

A reunião conta com a participação dos chefes de governo das Bahamas, Barbados, Dominica, Granada, Suriname e São Vicente e Granadinas, todos membros da Caricom.

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Pela ONU, estará presente Earle Courtenay Rattray, chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, explicou em comunicado que a reunião “buscará avançar nas discussões sobre o apoio ao Haiti, bem como o caminho a seguir para a governança haitiana de acordo com soluções lideradas pelos haitianos”.

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“Esta reunião é a última de uma série de esforços liderados pela Caricom para promover o diálogo político e o consenso no Haiti”, acrescentou.

Por sua vez, o Departamento de Estado dos EUA afirmou hoje que será discutida “a proposta de colaboração desenvolvida com a Caricom e partes haitianas interessadas para avançar com uma transição política no Haiti”.

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Essa transição inclui “a criação de um conselho presidencial independente e de ampla base, e o envio de uma Missão Multinacional de Apoio à Segurança para lidar com a atual crise de segurança”.

No entanto, o envio dessa missão, liderada por cerca de mil policiais do Quênia, ainda está paralisado, apesar da crescente pressão internacional.

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Além disso, nenhuma parte confirmou se o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, comparecerá a Kingston. Henry está em Porto Rico desde a última terça-feira, depois que as autoridades dominicanas negaram seu pedido de pouso no país por motivos de segurança nacional.

A violência em Porto Príncipe aumentou significativamente desde que, em 28 de fevereiro, ficou sabido que Henry se comprometeu a realizar eleições antes do final de agosto de 2025.

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Essa data é vista como muito distante, considerando que o mandato de Henry deveria ter terminado em 7 de fevereiro passado, de acordo com um acordo de 2022.

(Com informações de EP e EFE)

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