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Netanyahu confirma ofensiva em Rafah: “Nenhuma pressão internacional o impedirá”

 O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo que as tropas israelenses continuarão com a ofensiva planejada em Rafah, no sul de Gaza, apesar das preocupações sobre possíveis vítimas civis.

“Nenhuma pressão internacional nos impedirá de alcançar todos os objetivos da guerra: eliminar o Hamas, libertar todos os nossos reféns e garantir que Gaza não represente mais uma ameaça para Israel”, declarou Netanyahu em uma reunião de gabinete, conforme um vídeo divulgado por seu escritório.

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Os comentários surgiram enquanto eram aguardadas retomadas das conversações em Doha para buscar uma trégua em Gaza, onde Israel conduziu uma campanha contra os terroristas do Hamas por mais de cinco meses.

Os membros do gabinete israelense estavam programados para discutir o “mandato” da equipe de negociação até o final do domingo, de acordo com o escritório de Netanyahu.

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O primeiro-ministro também planejava se encontrar com o chanceler alemão, Olaf Scholz, esperando reiterar o alerta contra uma ofensiva terrestre em Rafah.

A maioria dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza se refugiou dos bombardeios israelenses na cidade ao sul, perto da fronteira do território costeiro com o Egito.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que apoiou Israel durante a guerra, afirmou que uma invasão israelense de Rafah seria uma “linha vermelha” sem planos críveis de proteção da população civil.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou na sexta-feira que Washington quer um “plano claro e aplicável” para Rafah que garanta que os civis estejam “fora de perigo”.

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O diretor da Organização Mundial da Saúde da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo a Israel “em nome da humanidade” para que não realizasse um ataque contra Rafah.

O escritório de Netanyahu disse na sexta-feira que aprovou o plano militar para uma operação em Rafah, embora não tenha sido fornecido um cronograma.

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Rafah é o último grande centro populacional de Gaza que ainda não foi alvo de uma incursão terrestre na guerra, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro contra o sul de Israel.

O ataque causou a morte de cerca de 1.160 pessoas, na maioria civis, segundo uma contagem da AFP com base em números israelenses.

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Hamas tomou cerca de 250 reféns israelenses e estrangeiros em 7 de outubro, e Israel acredita que cerca de 130 deles ainda estejam em Gaza, 32 dos quais supostamente mortos.

A campanha militar israelense matou pelo menos 31.645 pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

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Netanyahu também criticou no domingo “aqueles na comunidade internacional que tentam interromper a guerra agora”, lançando “falsas acusações” contra Israel e seu exército.

Israel tem enfrentado críticas constantes por vítimas civis em Gaza, assim como pela grave escassez de ajuda, que tem aumentado o medo de uma fome.

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Na quinta-feira, o líder do Senado dos EUA, Chuck Schumer, pediu a Israel que realizasse novas eleições, o que provocou uma resposta indignada do partido de Netanyahu, o Likud, que afirmou que Israel “não é uma república das bananas”.

Netanyahu disse no domingo que novas eleições “paralisariam o país por pelo menos seis meses”.

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“Se pararmos a guerra agora, antes que todos os objetivos sejam alcançados, significa que Israel perdeu a guerra, e não permitiremos isso”.

 

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(com informações da AFP)

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