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A ditadura de Nicolás Maduro continua a ser objeto de denúncias por suas alegadas violações aos direitos humanos, conforme apontam relatórios de organizações internacionais. Durante este ano eleitoral, observa-se uma intensificação da perseguição contra a oposição venezuelana por parte do governo chavista.
A Missão Independente de Determinação dos Fatos sobre a República Bolivariana da Venezuela atualizou seu relatório recentemente, apresentando suas conclusões ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. O relatório destaca a continuidade das violações dos direitos humanos por parte dos corpos de segurança do Estado, mencionando que tais violações permanecem impunes.
Os investigadores também ressaltam uma tendência de repressão por parte das autoridades chavistas, que continuam a utilizar medidas repressivas contra indivíduos percebidos como opositores ou críticos do governo. O Ministério Público, sob a liderança do procurador-geral Tareck William Saab, é citado como parte integrante da estrutura repressiva do governo.
Além disso, a Missão continua investigando o papel da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) em alegadas violações dos direitos humanos e crimes internacionais nos últimos anos, com o objetivo de responsabilizar os envolvidos.
O relatório também menciona a preocupação com a deterioração do espaço cívico e democrático na Venezuela, destacando a necessidade de garantir a realização de eleições presidenciais de acordo com os padrões internacionais de direitos humanos.
Por último, a Missão reitera seu compromisso em conduzir investigações independentes, apesar da falta de cooperação por parte das autoridades venezuelanas. Vale ressaltar que, em resposta a denúncias anteriores de violações dos direitos humanos, a Corte Penal Internacional autorizou a retomada da investigação sobre crimes contra a humanidade na Venezuela.