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Rússia lança dúvidas sobre participação do Estado Islâmico no atentado em Crocus City Hall

Foto: Irina Velmatova/TASS

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Nesta segunda-feira (25), a Rússia contestou as afirmações dos EUA de que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) orquestrou um ataque a tiros em uma casa de shows nos arredores de Moscou, capital do país, matando 137 pessoas e ferindo 182.

Em artigo publicado no jornal Komsomolskaya Pravda, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, questionou as afirmações dos EUA e acusou o país de acobertar a Ucrânia no ataque terrorista.

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“Os Estados Unidos estão evocando o ‘bicho-papão’ do Estado Islâmico para cobrir suas ‘alas’ em Kiev”, disse Zakharova no artigo, alegando aos leitores que os EUA haviam apoiado os combatentes mujahideen, que lutaram contra as forças soviéticas na década de 1980.

No ataque mais mortal na Rússia em 2 décadas, 4 homens invadiram o Crocus City Hall na noite de sexta (22), atirando nas pessoas durante um show do grupo de rock da era soviética Picnic.

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Quatro homens, pelo menos um deles do Tajiquistão, foram presos preventivamente sob acusação de terrorismo.

Eles compareceram separadamente ao tribunal distrital de Basmanny, em Moscou, conduzidos por oficiais do Serviço Federal de Segurança.

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O líder russo Vladimir Putin não mencionou publicamente o grupo terrorista islâmico em conexão com os agressores, que, de acordo com ele, estavam tentando fugir para a Ucrânia.

Putin disse que algumas pessoas do “lado ucraniano” estavam preparadas para levar os homens armados para o outro lado da fronteira.

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A Ucrânia negou qualquer participação no ataque e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy acusou Putin de tentar desviar a culpa do ataque mencionando a Ucrânia.

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