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Papa Francisco e ortodoxos querem unificar data de Páscoa em 2025

Foto: Reprodução/Youtube/Washington Post

A Páscoa, símbolo central do Cristianismo, marca a ressurreição de Jesus Cristo após sua crucificação. Para além de um feriado religioso, a data representa um momento de profunda reflexão e fé para milhões de fiéis em todo o mundo.

Ao contrário de outras datas comemorativas, a Páscoa não possui um dia fixo no calendário. Essa característica, conhecida como “data móvel”, está relacionada ao cálculo lunar, que define o primeiro domingo após a primeira lua cheia que se segue ao equinócio da primavera no hemisfério norte.

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2025 pode marcar um momento histórico para o Cristianismo: a unificação da data da Páscoa. Essa iniciativa, em discussão entre católicos e ortodoxos, busca estabelecer uma data comum para a celebração da ressurreição de Cristo, algo que não ocorre há 1.700 anos.

A aproximação entre as diferentes vertentes do Cristianismo tem sido impulsionada por diversos fatores, incluindo a Guerra da Ucrânia e o desejo de fortalecer a fé em um mundo cada vez mais plural. O Papa Francisco, figura central nesse processo, propôs a unificação da Páscoa como um passo importante para a reunificação gradual entre católicos e ortodoxos.

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A proposta em debate sugere fixar a Páscoa no segundo ou terceiro domingo de abril. Essa mudança traria impacto no calendário religioso, alterando datas como Carnaval e Corpus Christi, que dependem da data da Páscoa para serem definidas.

A realização de um “concílio de Niceia” para discutir a unificação da Páscoa e outros temas relevantes para o Cristianismo é uma possibilidade em aberto. Esse encontro, que pode acontecer em Jerusalém ou Niceia (atual Iznik, na Turquia), reuniria líderes religiosos de diferentes vertentes para buscar um consenso em torno de questões importantes para a fé.

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A unificação da data da Páscoa representa um passo simbólico e significativo para o Cristianismo. Essa iniciativa, além de facilitar a organização das celebrações religiosas, pode fortalecer o diálogo inter-religioso e contribuir para a construção de um futuro mais unido para os cristãos de todo o mundo.

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