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Preso nono suspeito de atentado em Moscou reivindicado pelo ISIS

(Via Reuters)

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Uma nona pessoa acusada de envolvimento na organização do atentado reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS), que resultou em mais de 140 mortes nos subúrbios de Moscou, foi detida, conforme anunciado nesta sexta-feira pela justiça russa.

Há exatamente uma semana, indivíduos armados abriram fogo no Crocus City Hall, uma sala de concertos perto da capital russa, antes de incendiá-la. As autoridades russas atualizaram o número de vítimas fatais para 144, observando que muitos feridos ainda estão hospitalizados. Desde então, quatro supostos agressores foram detidos, assim como vários suspeitos de ajudá-los.

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Nesta sexta-feira, um tribunal de distrito de Moscou determinou que o nono suspeito do ataque, identificado como Nazrimad Lutfulloi, deveria permanecer detido até 22 de maio aguardando julgamento. Trata-se de um homem de 24 anos natural do Tajiquistão, uma antiga república soviética da Ásia Central, assim como os supostos agressores.

As autoridades não especificaram o papel alegado que desempenhou, mas ele é acusado de “terrorismo”, assim como os quatro supostos agressores, um crime que pode ser punido com prisão perpétua.

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O Comitê de Investigação russo informou na quinta-feira a detenção de outro possível envolvido no ataque e afirmou que o suspeito “participou do financiamento dos terroristas”. Segundo os investigadores, os autores do atentado receberam “grandes quantidades de dinheiro e criptomoedas da Ucrânia” para preparar o crime.

O grupo Estado Islâmico confirmou na sexta-feira a detenção de quatro de seus membros, que considera serem os autores do atentado. Apesar dessa reivindicação clara do jihadismo, as autoridades russas continuam a traçar um vínculo com a Ucrânia, país com o qual estão em conflito militar há mais de dois anos.

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De acordo com os relatórios do Comitê de Investigação russo, os suspeitos afirmaram que suas ações foram coordenadas por mensagens de voz de um homem através do serviço de mensagens Telegram. “Seguindo as instruções do coordenador, após cometer o crime, os terroristas dirigiram-se de carro para a fronteira russo-ucraniana para cruzá-la e chegar a Kiev e receber a recompensa prometida”, disse o relatório oficial.

O Comitê afirmou que está investigando o possível envolvimento de representantes dos serviços especiais ucranianos na organização e financiamento do ataque. A Ucrânia negou qualquer ligação com o atentado, o mais mortal na Rússia em 20 anos.

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O ISIS reivindicou a autoria do ataque e autoridades americanas afirmam ter informações de inteligência que mostram que foi realizado pela filial afegã da rede terrorista, Estado Islâmico do Khorasan (ISIS-K). Na quinta-feira, os investigadores russos destacaram que encontraram evidências de que os agressores estavam ligados a “nacionalistas ucranianos”, uma afirmação que os Estados Unidos classificaram como propaganda infundada.

Além disso, nesta sexta-feira, no Tajiquistão, nove pessoas supostamente ligadas aos acusados de atacar o Crocus City Hall também foram detidas.

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Com informações da AFP, EFE e Reuters.
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