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Ditadura de Ortega rompe relações com o Equador após invasão à embaixada mexicana

O regime da Nicarágua anuncia ruptura de relações diplomáticas com o Equador após incidente na embaixada mexicana em Quito

“Diante da ação insólita e condenável […] expressamos nossa repulsa enfática e irrevogável, tornando nossa decisão soberana de romper todas as relações diplomáticas com o governo equatoriano”, afirmou o ditador sandinista Daniel Ortega em comunicado.

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“Manifestamos nossa solidariedade e apoio, em qualquer ação legal decorrente disso, ao presidente e governo do México, Don Andrés Manuel López Obrador […] Em 1º de setembro de 2020, havíamos retirado nossa embaixada em Quito e com este pronunciamento formalizamos [neste sábado] a ruptura de todas as relações diplomáticas”, acrescentou.

Horas antes, o ex-embaixador da Nicarágua na Organização dos Estados Americanos (OEA), Arturo McFields Yescas, criticara os governos do México e da Nicarágua por abusarem do asilo diplomático e defendeu uma discussão sobre o uso de sedes diplomáticas.

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“México e a ditadura da Nicarágua têm abusado do asilo diplomático indiscriminadamente. Suas ações para proteger criminosos e delinquentes abrem um debate necessário sobre a Convenção de Viena e o uso inadequado de sedes diplomáticas”, postou McFields Yescas em sua rede social.

Com esta decisão, Manágua envia um sinal também ao Panamá. O ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli (2009-2014) está refugiado na embaixada nicaraguense na Cidade do Panamá há dois meses, para escapar de uma condenação por lavagem de dinheiro.

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O governo panamenho negou o salvo-conduto a Martinelli para viajar à Nicarágua. O ex-presidente direitista se refugiou na embaixada nicaraguense após perder todos os recursos judiciais contra uma condenação de quase 11 anos de prisão.

A polícia do Equador invadiu na sexta-feira a embaixada do México em Quito e deteve Jorge Glas, vice-presidente do Equador entre 2013 e 2017 com Rafael Correa (2007-2017) e depois no início do governo de Lenín Moreno (2017-2021), no mesmo dia em que o governo mexicano lhe concedeu asilo político.

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Glas, de 54 anos e considerado braço direito de Correa, entrou na embaixada em dezembro passado e pouco depois solicitou asilo.

O político é processado por suposta malversação de fundos no chamado ‘Caso Reconstrução’ da província de Manabí, a mais afetada pelo forte terremoto de 2016, e um juiz havia ordenado sua prisão preventiva após ele se refugiar na embaixada do México.

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López Obrador anunciou a ruptura formal das relações diplomáticas com o Equador ao considerar a invasão da embaixada em Quito como uma violação da soberania nacional e do direito internacional.

Com EFE e AFP

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