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EUA estão preocupados com a Crescente Presença do Hezbollah na América Latina

Foto: Wikimedia Commons/Khamenei.ir

O Departamento de Estado dos Estados Unidos expressou nesta quinta-feira sua grande preocupação com a crescente presença do grupo terrorista xiita libanês Hezbollah na América Latina e a falta de medidas eficazes para pôr fim às suas operações na região.

O senador republicano Marco Rubio foi um dos que liderou o tema durante a última sessão do subcomitê de Relações Exteriores do Senado, que além de apontar o aumento dos casos de terrorismo na região, alertou para os laços entre essas organizações estrangeiras e os grupos criminosos transnacionais, que facilitam a formação de redes e a realização de ataques subsequentes.

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Ele explicou que parte de sua operação consiste em conseguir dinheiro externo e enviá-lo aos líderes terroristas em cada país, destacando o caso do Chile como uma das nações do continente onde a situação é mais alarmante.

“Há motivos para se preocupar que não estão fazendo o suficiente para acabar com essas redes financeiras do lado chileno… com Boric tem mantido uma retórica bastante dura sobre Israel”, apontou o legislador.

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Por sua vez, o subsecretário adjunto para a América Latina e o Caribe do Departamento de Estado, Mark Wells, concordou que “estamos muito preocupados com as operações do Hezbollah em toda a região, bem como no Chile”, mas objetou que “o presidente Boric tem sido um defensor firme dos direitos humanos em todo o mundo” e “tem uma população muçulmana bastante numerosa que se pronuncia sobre questões relacionadas a Israel”.

Em seguida, ele afirmou que “cooperamos com as forças de segurança chilenas em todos os aspectos” e, inclusive, “grande parte dessa cooperação está focada no desenvolvimento de capacidades e na troca de informações sobre investigações relacionadas ao Hezbollah, bem como o Tren de Aragua”.

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“Somos inequívocos em nossa oposição ao Hezbollah” e os chilenos “cooperam conosco em todos os casos de terrorismo internacional”, concluiu dissipando dúvidas sobre a falta de vontade da nação sul-americana de trabalhar para combater esse problema.

Sobre o Tren de Aragua, a organização narco venezuelana, Rubio foi igualmente enfático ao afirmar que é uma ameaça à segurança nacional.

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“Tudo isso se torna endêmico para nossa segurança nacional porque, no final das contas, o que acontece na região acabará aqui. Está aqui em nosso sistema bancário, está aqui em nossas ruas”, afirmou.

A reunião ocorreu no mesmo dia em que a Justiça argentina confirmou que o ataque à Embaixada de Israel no país – em março de 1992 – e a explosão de uma bomba na sede da AMIA – em julho de 1994 -, “responderam a um desígnio político e estratégico” da República Islâmica do Irã, sendo ambos os ataques executados pelo Hezbollah e considerando o segundo, portanto, um crime de “lesa humanidade”.

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Também aconteceu na mesma semana em que o regime de Caracas afirmou que a existência do Tren de Aragua “é uma ficção criada pela mídia internacional para tentar criar um rótulo inexistente, como fizeram na época com o Cartel dos Sóis (…) que se demonstrou que não existe, que jamais existiu”.

Essas declarações do ministro das Relações Exteriores Yvan Gil provocaram a fúria do Chile, que considerou um “insulto” a negação do Palácio de Miraflores e convocou seu embaixador no país para “obter informações detalhadas sobre a situação atual na Venezuela e avaliar todas as medidas necessárias para proteger os interesses e a segurança de nossos cidadãos e daqueles que habitam nossa pátria”.

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Além disso, o próprio Boric afirmou que “o crime organizado é uma preocupação séria em todos os países de nossa região e, portanto, devemos agir unidos os diferentes governos para poder enfrentá-lo”.

(Com informações da AFP)

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