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Inflação na Argentina desacelera sob impacto de medidas governamentais para estabilização econômica

Foto: Reprodução/Instagram @javiermilei

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A inflação na Argentina foi registrada em 11% em março, conforme indicado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país nesta sexta-feira (12). Este aumento resultou em um total de 287,9% ao longo de 12 meses. Este número reflete uma desaceleração em relação ao mês anterior, que registrou um aumento de preços de 13,2%.

A desaceleração foi impulsionada principalmente pelo aumento nos setores de Educação (52,7%), Comunicação (15,9%) e Habitação, Água, Eletricidade, Gás e Outros Combustíveis (13,3%).

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Um dia antes da divulgação oficial da inflação, o Banco Central da Argentina anunciou a redução da taxa básica de juros do país de 80% para 70% ao ano. Em seu anúncio, o banco observou uma “desaceleração pronunciada” da inflação, apesar do “forte efeito estatístico tardio” presente nas médias mensais de inflação. Além disso, o banco destacou que, desde a gestão de Javier Milei, houve uma redução substancial na base monetária, o que contribui para absorver a liquidez e conter os aumentos de preços.

Javier Milei, ao assumir a Presidência da Argentina, implementou medidas rigorosas para combater a inflação, incluindo cortes nas despesas do Estado e subsídios aos serviços públicos. Além disso, o governo desvalorizou o peso em mais de 50% em dezembro, resultando em um aumento mais rápido nos preços.

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