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Regime Iraniano ameaça aliados de Israel em meio a crescente tensão

Em meio à escalada de tensões no Oriente Médio, o Ministério da Defesa persa advertiu que qualquer país que permitir o uso de seu espaço aéreo ou território por Israel para possíveis contra-ataques contra Teerã receberá uma “resposta contundente”.

A advertência, reportada pela agência de notícias oficial IRNA, surge após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, antecipar uma resposta de suas Forças Armadas ao ataque, ainda não concretizado, do Irã.

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As forças israelenses se preparam para a chegada, nesta madrugada, de dezenas de drones, enquanto vários países da região fecharam seu espaço aéreo. Os Estados Unidos, principal aliado internacional de Israel, já expressaram seu apoio em um comunicado.

Nessa linha, a República Islâmica também lançou uma advertência direta aos Estados Unidos. Teerã instou Washington a “se manter afastado” de seu conflito com Israel após a República Islâmica lançar um ataque com drones e mísseis em retaliação a um ataque mortal contra seu consulado em Damasco.

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“A ação militar do Irã foi em resposta à agressão do regime sionista contra nossa sede diplomática em Damasco”, afirmou a missão permanente do Irã nas Nações Unidas em X.

“Se o regime israelense cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa”, afirmou. E lançou uma firme ameaça: “É um conflito entre o Irã e o canalha regime israelense, do qual os EUA DEVEM SE MANTER AFASTADOS!”.

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O presidente norte-americano, Joe Biden, reuniu-se com o Conselho de Segurança Nacional na “Situation Room” da Casa Branca, monitorando o ataque iraniano em curso. Junto a ele estavam o secretário de Defesa, Lloyd Austin; o secretário de Estado, Antony Blinken; o diretor da CIA, Bill Burns; o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Charles Brown, entre outros.

Neste contexto de crescentes tensões, os principais responsáveis da União Europeia (UE) condenaram o ataque lançado neste domingo pelo Irã contra Israel.

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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, instou a “fazer tudo o possível” para evitar que a situação piore e evitar “mais massacre”. “Continuaremos acompanhando de perto a situação junto com nossos aliados”, afirmou em sua conta na rede social X.

Por sua vez, o Alto Representante de Política Externa da UE, Josep Borrell, condenou “veementemente” o ataque lançado neste domingo pelo Irã contra Israel, “inaceitável” em sua opinião. “É uma escalada sem precedentes e uma grave ameaça para a segurança regional”, advertiu o chefe da diplomacia europeia também nas redes sociais.

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A condenação foi acompanhada por outros líderes, como o neerlandês Mark Rutte, que confirmou estar “acompanhando de perto” a situação. “Devemos evitar uma escalada ainda maior”, destacou.

Por sua vez, o primeiro-ministro da Áustria, Karl Nehammer, indicou que “o ataque do Irã contra Israel deve ser condenado nos termos mais fortes possíveis”. A Áustria, acrescentou, “está firmemente comprometida com a segurança de Israel e pedimos ao Irã que pare imediatamente as hostilidades”.

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(Com informações da Europa Press e AFP)

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