Nesta quarta-feira (17), o Parlamento sueco aprovou uma lei controversa que reduz a idade mínima para solicitar a mudança de gênero no registro civil de 18 para 16 anos, além de facilitar o acesso à cirurgia de redesignação sexual.
Após 6 horas de debates acalorados, a lei foi aprovada com 234 votos a favor e 94 contra, dentre os 349 assentos que compõem o Parlamento sueco.
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Essa nova legislação substituirá duas leis existentes: uma que regulará os procedimentos cirúrgicos de redesignação sexual e outra que abordará a mudança de gênero no registro civil.
A partir de 1º de julho de 2025, pessoas com 16 anos ou mais poderão solicitar esses procedimentos, mas deverão obter a autorização dos pais, de um médico e da Direção Nacional de Saúde e Assuntos Sociais até completarem 18 anos.
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Não será mais necessário um diagnóstico de “disforia de gênero” para acessar esses procedimentos, o qual estabelece o sofrimento causado pela discordância entre o gênero com o qual a pessoa se identifica e aquele atribuído ao nascimento.
A cirurgia de redesignação sexual continuará sendo autorizada somente aos 18 anos, porém não será mais necessária a autorização da Direção Nacional de Saúde.
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Já a remoção ovariana ou testicular só será permitida a partir dos 23 anos, seguindo as diretrizes atuais.
Uma pesquisa recente indicou que aproximadamente 60% dos suecos se opõem a essa nova legislação, enquanto 22% a apoiam.
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