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Bombardeios aéreos realizados por Israel atingiram três residências na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, resultando na morte de pelo menos 20 palestinos nesta segunda-feira (29), de acordo com relatos de médicos à agência Reuters. Já a agência palestina Wafa relatou 25 mortos, incluindo 5 crianças e 10 mulheres.
Rafah tem se tornado um refúgio para civis palestinos que fugiram de outras áreas do enclave comandado pelos terroristas do Hamas para escapar da guerra.
Em 15 de março, Israel anunciou sua intenção de entrar na cidade, apesar dos apelos da comunidade internacional para restringir suas operações militares ao norte.
Embora não tenha mencionado Rafah especificamente, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, afirmou no domingo (28) que as ações militares israelenses seguem as normas do direito internacional e são empreendidas com o objetivo de minimizar danos aos civis.
Israel declarou que a guerra só cessará quando o Hamas for eliminado, considerando Rafah o principal reduto desse grupo extremista na Faixa de Gaza.
No domingo (29), o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas (Fatah), enfatizou que somente os EUA poderiam impedir Israel de “cometer o crime” de atacar Rafah.