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Manifestação do 1º de Maio em Paris Termina em Distúrbios e Prisões

A manifestação sindical unificada do 1º de Maio em Paris tomou um rumo inesperado nesta tarde, quando grupos radicais atacaram lojas da capital francesa, provocando a intervenção das forças do ordem e a detenção de ao menos 25 pessoas.(Vídeos no final da matéria).

De acordo com fontes policiais, os incidentes se iniciaram por volta das 15h30 locais (13h30 GMT), quando indivíduos violentos se separaram do cortejo principal e vandalizaram diversas lojas e mobiliário urbano. A polícia antidistúrbios foi acionada para conter os distúrbios e utilizou gás lacrimógeno para dispersar os manifestantes.

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Um pouco mais tarde, por volta das 16h00 locais (14h00 GMT), um grupo de manifestantes incendiou uma van e iniciou uma pequena batalha campal na Avenida Daumesnil, próximo à Praça da Bastilha. O grosso da manifestação, no entanto, seguiu seu curso sem maiores problemas.

Líderes sindicais, como a secretária geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Sophie Binet, carregavam uma faixa com a mensagem: “Paz e justiça social para os trabalhadores e trabalhadoras da Ile de France e do mundo”.

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No início do dia, outros distúrbios já haviam sido registrados na manifestação do 1º de Maio em Lyon, onde manifestantes vandalizaram vitrines de bancos. Ao menos 17 pessoas foram detidas na cidade.

As mobilizações do 1º de Maio deste ano na França tiveram uma dimensão bem menor do que em 2023, quando a reforma das pensões levou cerca de 800.000 pessoas às ruas, segundo a polícia, e até 2,3 milhões, segundo a CGT.

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Neste ano, as expectativas da polícia eram de que menos de 150.000 pessoas participassem das manifestações em todo o país, onde 265 marchas estavam programadas.

As reivindicações dos sindicatos este ano são mais dispersas, mas ainda há pontos em comum, como a oposição à reforma do seguro de desemprego do governo Macron e a demanda por reajustes salariais.

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Em entrevista à imprensa antes da manifestação em Paris, a secretária geral da CGT, Sophie Binet, denunciou a “penalização da ação sindical” que, segundo ela, afeta muitos membros da central. Binet afirmou que há “mais de 1.000 militantes” da CGT que estão enfrentando processos por sua “atividade sindical”, uma situação “gravíssima” considerando que “todos os direitos sociais que temos hoje foram conquistados através da luta sindical”.

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*Com informações da imprensa local

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