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Autoridades interrompem ocupação estudantil na Universidade da Califórnia em meio a protestos

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Com bombas de gás lacrimogêneo e tiros balas de borracha, a polícia da Califórnia, nos Estados Unidos, começou nesta quinta-feira (2) a retirar manifestantes que estavam acampados no campus da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles.

Os manifestantes, a maioria estudantes e professores da UCLA, fazem parte da onda de protestos pró-Palestina que tomou grandes universidades dos EUA nas últimas semanas, nas quais mais de 1.000 pessoas foram presas.

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Nesta semana, a UCLA se tornou palco de um dos protestos mais intensos.

Na quarta-feira (1º), manifestantes pró-Palestina entrarem em confronto com alunos judeus no campus por conta dos protestos. Por conta do confronto, a direção da UCLA suspendeu as aulas.

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Nesta quinta, policiais entraram no campus por volta das 03h no horário local (07h no horário de Brasília). Imagens da incursão mostravam policiais lançando bombas de dispersão e de gás lacrimogêno. Estudantes que se negavam a deixar o local foram presos pela polícia.

Não havia registro de feridos e do balanço de detidos até a última atualização desta reportagem.

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Na noite de terça (30), forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, outro grande foco dos protestos.

Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas antes, após montar um acampamento no início do mês. Depois de as forças policias entrarem no campus, manifestantes que resistiram acabaram detidos.

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Pouco antes da operação, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agir, disse um policial à agência Associated Press. O funcionário não estava autorizado a discutir publicamente detalhes do assunto e falou sob condição de anonimato.

A polícia utilizou uma escada para acessar uma das janelas da universidade. Para apoiar na operação, foi disponibilizado um ônibus para levar os estudantes detidos.

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Após a ação policial, manifestantes continuaram as manifestações nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram contra a polícia de Nova York.

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